A assembleia dos professores municipais realizadas na manhã de terça-feira, 4 de fevereiro, comprovou que a categoria está indignada com o calote nas promoções e progressões.
A necessidade de debater a mobilização contra o congelamento da carreira foi um dos fatores que levou grande número de professores ao salão da Igreja do Perpétuo Socorro.
Um dos primeiros temas em discussão foi aprovar uma pauta prioritária de lutas, formada por nove reivindicações (leia abaixo). Uma comissão com a participação de dirigentes do sindicato e professores da base da categoria está sendo formada para levar a pauta ao prefeito e cobrar dele um compromisso.
Na assembleia algumas pessoas já se propuseram a compor a comissão, que ainda está aberta. Outros interessados devem entrar em contato com a direção do sindicato.
Duas das questões emergenciais são o pagamento das promoções e progressões e o reajuste de 7%. Embora a correção salarial tenha sido aprovada na Câmara Municipal, a lei autoriza o prefeito a repor a inflação entre junho/12 e maio/13, não o obriga.
Por ter sido descumprida a primeira parte do acordo da greve, o magistério aprovou indicativo de greve. Mas no dia 25 de fevereiro, quando deverá ser liberado o pagamento do mês, a categoria volta a se reunir em assembleia para avaliar como foram as conversas da comissão de negociações com o prefeito e pode decidir a data para voltar à greve.
A Pauta Prioritária de Lutas aprovada na assembleia é composta pelos itens a seguir:
- Pagamento das promoções e progressões de 2013 e 2014.
- Reajuste salarial de 7% em fevereiro.
- Cumprimento da data-base em junho.
- 33% de hora-atividade, já!
- Nomeação dos concursados.
- Reconhecimento dos diplomas obtidos antes do ingresso na rede.
- Enquadramento dos aposentados.
- Manutenção das escolas especiais.
- Implementação do Fundo Rotativo das Escolas.