Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

Reunidos em assembleia unificada, o magistério e os funcionários do quadro geral deflagraram a greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira, 4 de setembro. A assembleia ocorreu no início da noite de terça, no salão paroquial da Igreja N. Sra. dos Remédios.

Não houve muita discussão, até porque não havia proposta alguma para ser debatida. A greve já havia sido decidida na assembleia de 1º de agosto. Na ocasião, as categorias do serviço público haviam decido dar prazo para a administração construir uma proposta que pudesse ser aceita.

À tarde, duas horas antes da assembleia, as diretorias do Sismmar e do Sifar foram recebidas pelo prefeito Olizandro Ferreira. Foi um encontro melancólico.

Em linhas gerais, Olizandro repetiu o mesmo discurso apresentado aos servidores no dia 11 de junho, quando os professores realizaram a primeira passeata. Deixou a impressão de que a situação econômica do município não evoluiu em nada de lá para cá.

Os servidores ficaram sem qualquer perspectiva, senão paralisar as atividades.

O prefeito avisou que vai pedir ao Judiciário que determine o retorno ao trabalho. Na assembleia, a direção do sindicato informou que, caso receba qualquer posição da Justiça ou da administração municipal, irá convocar os servidores para debater o encaminhamento a ser dado. Toda e qualquer decisão será tomada pelos servidores em assembleia.

Por isto, a ordem da assembleia é paralisar todas as atividades. Para esta quarta-feira, o Sismmar orienta os professores a irem às escolas e assinar a lista de presença do sindicato. Devem aproveitar e expor à comunidade a situação em que se encontra a escola.

Nas escolas onde a adesão não for grande, professores que apoiam a greve devem ir ao sindicato, às 10 horas, para ajudar a construir o movimento.

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