“O Fundo de Previdência Municipal de Araucária é sólido porque funciona sob a administração e fiscalização dos servidores municipais”. Esta foi a conclusão que Liane Judite Muraro (ao lado) apresentou aos participantes do 4º Seminário de Pré-Aposentadoria, promovido pelo Sismmar e pelo Sifar. Liane faz a assessoria técnica para investimentos do FPMA. Ela foi uma das palestrantes do evento realizado durante todo o dia 1º de outubro, na sede do Sismmar.
Na ocasião foi lançado o Informativo Jurídico com as várias regras de aposentadoria, modificadas por diferentes emendas constitucionais. O caderno foi elaborado pela assessoria jurídica do Sismmar.
Essas regras foram comentadas pelo advogado Ludimar Rafanhim (ao lado) em sua fala no seminário. Quem necessitar de informações pode consultar o jurídico ou pegar o seu exemplar do caderno.
A advogada Camila S Rafanhim de Borba (ao lado) explanou sobre as condições para receber proventos integrais na aposentadoria por invalidez.
Também estiveram expostas fotos mostrando atividades do Coletivo de Aposentadas/os do Sismmar (ao lado), que desde 2009 promove encontros mensais com debates, recreações e muita luta pelos seus direitos. Especialmente pelo reenquadramento daquelas que se aposentaram antes de 2008.
Os conselheiros eleitos pelos servidores ao FPMA Giovana Piletti e Hector Paulo Burnagui falaram da importância da autonomia dos fundos de servidores perante os governos. O funcionário público tem o dever de zelar pelo futuro do fundo para assegurar a sua aposentadoria.
De 1999 a 2004, os prefeitos não depositavam os recursos do FPMA em uma conta específica e isto causou um défice de meio milhão. Por isto, tem sido cobrado da Prefeitura um aporte financeiro para não prejudicar as aposentadorias futuras.
A partir de 2004 as regras ficaram mais rígidas e a fiscalização do Ministério da Previdência, também.
Todos os anos é refeito o cálculo atuarial do FPMA e o responsável por eles é Luiz Cláudio Kogut. Ele alerta que será necessário aumentar a alíquota patronal que hoje está em 12% da folha de pagamento (Curitiba é 22%) e retirar o pagamento de auxílios (doença, por exemplo) para assegurar as aposentadorias. É previsto que na década de 2040 se alcance o pico mais alto do pagamento de benefícios.