Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

Essa terça-feira (18) foi marcada pela movimentação de diversas categorias profissionais em Curitiba. Bancários, trabalhadores dos Correios, professores do estado e servidores da saúde estão em luta por reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

A intransigência dos patrões e governos força os trabalhadores a irem à luta por melhores condições de trabalho e de vida. As greves realizadas em 2012 reforçam a importância de resistir às inumeras tentativas de utilizar a conjuntura econômica como desculpa para congelar salários e retirar direitos. 

As greves, paralisações e atos são os únicos instrumentos que a classe trabalhadora possui para fazer com que a suas reivindicações sejam ouvidas e acatadas pelo empregador.

Saiba mais sobre as diversas mobilizações realizadas nesta terça-feira: 

Greve nacional dos bancários

Os bancários iniciaram nesta terça-feira a greve nacional por tempo indeterminado. Desde o início de agosto, os trabalhadores tentam negociar com a Federação Nacional de Bancos (Fenaban). Após nove rodadas de negociação sem que a classe patronal apresentasse qualquer avanço, os bancários deflagraram greve como forma de pressionar os banqueiros a negociarem.

A categoria reivindica aumento salarial de 10,25% (reposição da inflação e aumento real de 5%), mas os banqueiros oferecem apenas 6%, o que representa um aumento real de 0,58%. 

Em Curitiba e Região Metropolitana, 212 agências e 13 centros administrativos permaneceram fechados nesta terça-feira. Segundo o sindicato, mais de 12 mil bancários aderiram à greve e paralisaram o trabalho.


Greve nacional dos trabalhadores dos correios 

Os trabalhadores dos CORREIOS do Paraná também decidem nesta terça-feira se irão aderir à greve nacional convocada pela Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect). A assembleia de deflagração do movimento acontece a partir das 19h, na sede do sindicato.

A previsão é que cerca de 117 mil trabalhadores por todo o Brasil cruzem os braços a partir das 0h desta quarta-feira (19). Cerca de 25 sindicatos de base farão assembleias de deflagração da greve nesta terça-feira. Apenas Bahia, Mato Grosso do Sul, Santos (SP), Santa Maria (RS), Acre, Juiz de Fora (MG), Rio Grande do Norte, e Ribeiro Preto (SP) não farão a deliberação nesta terça.

Os trabalhadores em Minas Gerais e no Pará já estão em greve desde a semana passada. A categoria reivindica reajuste de 43,7% e R$ 200 linear, a contratação imediata de 30 mil trabalhadores, o fim das terceirizações, além de outros pontos para garantia de melhores condições de trabalho.


Paralisação e assembleia dos professores estaduais

Nesta terça-feira, os professores da rede estadual de ensino realizaram um dia de paralisação com assembleia para avaliar o processo de negociação com o governo e a necessidade de iniciarem uma greve. A pressão da categoria, que está em “estado de greve” desde o dia 30 de agosto, fez com que o governo cumprisse parte do prometido e realizasse o pagamento da primeira parcela do reajuste salarial.

Em assembleia, o magistério estadual decidiu manter o estado de greve, para acompanhar a negociação, e adiar o indicativo de greve para o início de 2013, caso o governo não cumpra a promessa de fazer os suprimentos das vagas já com um 1/3 de hora-atividade para os professores.

A categoria segue em luta pelo pagamento das promoções que estão atrasadas desde janeiro, melhoria do Sistema de Assistência à Saúde (SAS), pelo encaminhamento do projeto com o novo plano de carreira dos funcionários da rede estadual e pela implementação dos 33,33% de hora-atividade.


Plantão dos servidores da saúde no Palácio Iguaçu

Os servidores estaduais da SAÚDE também estão em luta. Desde o dia 17 de setembro, eles fazem “plantão” em frente ao Palácio Iguaçu como forma de pressionar o governo a cumprir os compromissos assumidos junto à categoria.

Os trabalhadores permanecem de plantão até o dia 28 de setembro. A categoria luta pelo pagamento da progressão por tempo de serviço, retomada da jornada de 30 horas, implantação do Plano de Carreira, Cargos e Vencimentos (PCCV), transformação do vale-transporte em auxílio transporte em dinheiro e para todos, declaração médica, aposentadoria especial, duplo vínculo e chamamento dos concursados.

Com informações do Sismmac

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