Nesta terça-feira, 24 de março, deve ocorrer a primeira reunião entre o Sismmar e a administração municipal. Uma comissão de professoras irá até a Prefeitura Municipal para o encontro agendado para as 10 horas e espera ser recebida pelo prefeito Olizandro Ferreira.
A comissão é composta por cinco dirigentes do Sismmar e cinco professoras da base da categoria eleitas na assembleia de 12 de março. As professoras escolhidas pelos colegas são Aparecida de Fátima Oliveira, Ester Guarda Rodrigues Krieger, Leoni Lao Zeszutko, Neusa Orlikowski Padilha e Regina Célia.
A representação do magistério vai entregar ao prefeito a pauta com as reivindicações emergenciais da categoria e querem estabelecer um calendário de negociações.
Neste mesmo período o Sismmar está realizando seminários temáticos para definir a Pauta de Lutas 2005, que será finalizada e apresentada em maio.
Os itens que a categoria quer negociar desde já estão a seguir. É importante que a administração municipal faça as conversas evoluírem com propostas concretas. Se isto não acontecer, restará ao professorado apenas paralisar as atividades em nova greve. Desde a última, ocorrida há um ano e meio, quase nada evoluiu.
Confira a Pauta das Reivindicações Emergenciais
- Pagamento imediato das promoções e progressões deferidas desde 2013.
- Revisão de parecer que retira a carreira dos professores da Docência I e imediato pagamento das promoções verticais.
- Aplicação de 33% de hora-atividade, conforme Lei Federal de 2008.
- Chamamento dos concursados para as vagas reais da Docência I para a implementação de 33% de hora-atividade.
- Reenquadramento dos aposentados que possuem o direito, com pagamento retroativo a 2008, conforme já determinou o Judiciário.
- Regulamentação imediata da substituição dos profissionais do Magistério.
- Aprovação de lei para o Fundo Rotativo das escolas e Cmeis e implementação retroativa a janeiro de 2015.
- Reajuste salarial aplicado em junho, de acordo com o INPC/DIEESE para o período dos últimos 12 meses.
- Reajuste do Vale Alimentação dos servidores, retroativo a 2013.
- Estabelecimento de um Plano de Reestruturação das Escolas.
- Cumprimento imediato das resoluções que limitam o número de alunos por sala de aula.
- Revisão do procedimento para o processo de designação.
Foto: A categoria quer do prefeito uma postura diferente da demonstrada em 2013, que levou o magistério à greve