O Sismmar se une à CNTE e demais sindicatos por ela representados para manifestar seu irrestrito apoio ao Povo Palestino, repudiando veementemente os ataques israelenses realizados nos últimos dias com a justificativa, sem provas, do assassinato de três jovens colonos, filhos de famílias que ocupam terras palestinas.
Para a CNTE, é uma lástima a morte dos jovens, porém não é justificável a punição coletiva aos palestinos, mediante o lançamento de bombas, destruindo cidades e casas, e o uso de armas químicas que ferem e matam aleatoriamente civis, inclusive crianças e adolescentes.
Ao tempo que lastimamos e condenamos as mortes dos jovens israelenses, também o fazemos com o genocídio de mais de 1.500 crianças e adolescentes palestinos, entre os anos 2000 e 2013, provocado pelas ações militares e de “segurança” de Israel. Destacamos que nem ao menos se trata de uma guerra – o que também sempre é condenável -, pois o povo palestino, além de não ter território garantido para mais de 700 mil pessoas, não possui armas, aviões, exército. Trata-se, evidentemente de um genocídio gerado pela ganância, por interesses políticos descabidos, pela xenofobia e pela violência intercomunitária.
Nada justifica a agressão do governo de Israel, cujo pano de fundo verdadeiro é a tentativa de destruir a unidade das forças políticas palestinas, anunciada pelo acordo entre a Organização pela Libertação da Palestina (OLP) e o Hamas, que resultou na formação de um novo governo de unidade nacional, o que fortaleceria a luta histórica do Povo Palestino.
Expressamos toda a nossa solidariedade para com a nação palestina e conclamamos a comunidade internacional para frear a agressão israelense que ameaça a segurança e a paz na região. Especialmente o Conselho de Segurança da ONU, que até então mantém injustificável silêncio sobre o massacre, precisa se manifestar, intervindo imediatamente para cessar os crimes em curso contra o povo palestino.