Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

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A semana que se passou foi marcada pela decisão da Prefeitura Municipal em optar pela adequação da remuneração da categoria de acordo com a Lei do Piso do Magistério, ao invés de aplicar a redução da jornada proposta pelas atendentes infantis.

Vitória da mobilização da categoria que não pode e não deve ser menosprezada. Não fossem a movimentação política, os estudos, as articulações da comissão e acima de tudo a pressão estabelecida pelo SIFAR – estamos convictos de que nada seria feito.

A redução da carga horária não é um debate menor, mas não é a única reivindicação a ser considerada. A valorização e luta pela isonomia com o Magistério é uma pauta justa da categoria de atendentes infantis, que passaram a compor os quadros da Educação. Nesse caminho, a reivindicação por reconhecimento profissional que atrele a formação inicial e continuada à carreira de professor tem sido amplamente debatida não só em Araucária, mas em todo o país.

A lei do Piso estabelece além da remuneração, a definição da jornada e estes direitos devem ser garantidos às atendentes infantis. Para a atual jornada semanal de 40 horas semanais, as atendentes teriam direito às 13 horas-atividade semanais. Nesse sentido, estabelece-se uma política séria de equiparação ao Magistério. Durante a Sessão do Fórum Municipal em Defesa da Escola Pública a necessidade do planejamento orçamentário para a aplicação da hora-atividade tanto para professores quanto para atendentes infantis, foi discutida como  política de valorização extrema e urgentemente necessária.

Outras questões como a nomenclatura do cargo, o desenvolvimento na carreira através da incorporação ao PCCV do Magistério, as questões previdenciárias e os demais aspectos que envolvem a definição justa da isonomia e valorização devem ser estudadas em todas as suas possibilidades técnicas, financeiras e jurídicas para que a categoria de atendentes infantis seja efetivamente reconhecida nos quadros da Educação.

O adoecimento, as péssimas condições de trabalho, a sobrecarga de alunos é uma queixa concreta da categoria e não pode ser menosprezada. Se realmente, o Governo tem intenção de modificar esse quadro, apenas adequar o salário não basta. Caso contrário, parte da remuneração será utilizada pelos trabalhadores para gastos com a própria saúde, em decorrência de problemas do trabalho.

O Sismmar, portanto, saúda a todos e todas os/as atendentes infantis que batalharam por mais esta conquista. Avante, venceremos!

Direção do Sismmar

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