Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

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No último dia 5 de janeiro tomaram posse os conselheiros eleitos para compor os conselhos administrativo e fiscal do Fundo de Previdência do Município de Araucária. Na mesma data foram eleitos, como presidente, Marcos Tuleski e, como coordenador do Conselho Fiscal, Inácio Mickosz.

A posse foi realizada no Salão Nobre da Prefeitura, estavam presentes o prefeito municipal, servidores e alguns secretários municipais. Olizandro Ferreira, discursou aos presentes lembrando da sua responsabilidade em relação ao Fundo e que está muito contente com a administração do Fundo até o presente momento. O problema a partir de agora é a interferência dos sindicalistas na gestão do Fundo.

Ora, além de carregada de rancor e preconceito, a manifestação do prefeito é um completo desconhecimento da trajetória dos conselheiros e do importante papel que os sindicatos desempenharam na atual composição do FPMA, na fiscalização dos recursos e em decisões firmes como a aplicação dos recursos em bancos públicos.

Muitos sindicalistas já passaram pelo FPMA desde a sua criação. Quando há problemas de interferência política, é aos sindicatos que os servidores recorrem na defesa da autonomia administrativa do fundo. E é muito justo que assim seja.

Por óbvio que o fundo de pagamentos de aposentadorias e pensões não é extensão do Sismmar ou Sifar. São entidades de natureza distintas. Mas é radicalmente legítimo que os sindicatos atuem no interesse dos servidores em atividade e também aposentados. As estruturas jurídica e política dos sindicatos devem estar a serviço da manutenção e ampliação de direitos conquistados e, onde houver disputa, lá devem estar os e as sindicalistas.

Não há razões para Olizandro tratar como descomprometidos os servidores que se organizam em seus sindicatos. Tratando de forma diferenciada os que lutam dos que consentem. Se dependesse da vontade do grupo ligado aos sindicatos, a que Olizandro se referiu em entrevista no Jornal O Popular, o número de apadrinhados políticos seria bem menor, as promoções e progressões estariam em dia, a privatização da saúde pública não estaria em pauta e escolas não seriam entregues ao estado.

Mas compreendemos a lógica dos que se incomodam com a ação dos Sindicatos. O que nos deixa muito feliz é saber que contamos com a confiança dos servidores e que os conselheiros e as conselheiras do FPMA, independente da participação ou não nas atividades sindicais, são responsáveis pela condução do Fundo com a maior responsabilidade, ética e firmeza.

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