Professores e servidores do quadro geral paralisaram todas as atividades do serviço municipal em Araucária nesta sexta-feira, 26 de julho. Realizaram uma grande passeata e se concentraram na frente da Prefeitura.
Mas a mobilização ainda não trouxe os resultados esperados. À tarde, dirigentes do Sismmar e do Sifar e trabalhadores da base das categorias estiveram reunidos com o vice-prefeito e secretários municipais.
Os manifestantes não queriam muita conversa. Já teve demais. Queriam respostas. Ouviram mais nãos do que sim.
O sim foi pela não anotação de falta pela participação no protesto. O magistério terá que completar as 200 horas de aulas no ano.
Mas não há perspectiva de se pagar nada dos direitos que estão sendo negados, pelo menos antes de setembro. Talvez outubro.
A austeridade vai continuar, mas só para os servidores de carreira. O número de cargos comissionados não será diminuído, por mais que isto pese nas contas do limite legal.
E não se sabe o valor da dívida com os avanços e quinquênios, que cresce a cada mês. Os trabalhadores suspeitam que a diminuição de cargos comissionados permite respeitar a lei do Plano de Carreira. Mas a Prefeitura esconde os números, ou talvez seja verdade que nem os têm. Deconversa e pede tempo. Até quando esperar?
Esta contradição levou as categorias dos dois sindicatos do serviço municipal a se unirem para defender os seus direitos. E os trabalhadores mostraram esta união com uma grande e bonita manifestação.
A mobilização encheu a todos de energia para seguir na luta.
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Sem nada objetivo, os manifestantes chamaram para a greve. E aprovaram indicativo de paralisação geral, que será debatido nas assembleias que o Sismmar e o Sifar convocarão para a próxima semana. Fiquem atentos às convocações.