Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

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A Prefeitura enviou o projeto e Plano Municipal de Educação para a Câmara Municipal na quinta-feira, 11 de junho. Os vereadores têm o exíguo prazo de treze dias (agora doze) para analisar e aprovar a lei que vai nortear a educação de Araucária pelos próximos dez anos.

Os municípios e estados precisam ter seus planos de educação sancionados até o dia 25 de junho, de acordo com a lei do Plano Nacional de Educação.

Em Araucária também foram realizadas conferências e fóruns de debates para construir uma proposta da sociedade para o PME. No entanto, para decepção de todos, o documento que deveria ser valorizado acabou sendo retalhado. Das 41 metas estabelecidas para a educação, restaram apenas 17.

A meta angular do PME é o financiamento. Sem uma definição clara sobre quanto será aplicado em cada modalidade de ensino, o plano de educação não passa de letra morta. Pois o financiamento foi totalmente suprimido do projeto de lei.

O documento também legitima a entrega do ensino do 6º ao 9º ano ao Estado, entre outros absurdos. O Sismmar está realizando um levantamento das distorções do plano, que será divulgado em breve.

Com o projeto de lei do PME, a secretária Janete Miotto Schiontek mancha o seu passado como educadora, ao desqualificar o debate realizado por anos com a sociedade.

Sua atuação compromete o futuro da educação, pois o plano não é feito para esta gestão. Ele demonstra qual o patamar Araucária quer alcançar em 2025. Não é nada ambicioso. Aliás, é medíocre.

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