Está marcada para terça-feira, 15 de março, 16 horas, a primeira reunião entre a Comissão de Negociação dos servidores e a administração municipal.
A comissão tem representantes das direções do Sismmar e do Sifar e da base do magistério e das demais categorias do serviço municipal.
O pedido de negociação foi protocolado na Prefeitura Municipal e entregue em mãos ao secretário de governo Ronaldo Martins no dia 3 de março. No mesmo requerimento foi apresentada a Pauta de Reivindicações Prioritária unificada dos servidores.
O funcionalismo espera que no dia 15 a administração municipal apresente uma proposta para negociação. No dia seguinte, 16, quarta-feira, às 17h30, haverá uma assembleia unificada no Salão de N. Sra. dos Remédios para avaliar o andamento das negociações e deliberar sobre os próximos passos do movimento.
A categoria não vai tolerar enrolação. Este é um ano tem eleição e os servidores precisam de uma solução às suas reivindicações antes de começarem os prazos eleitorais.
Pauta Prioritária
Nesta pauta estão a reivindicação salarial e os pleitos que ficaram congelados desde o início da gestão Olizandro. São os seguintes itens:
Salário – Reajuste de 11,38%, que corresponde ao índice de correção do Piso Salarial Profissional Nacional do magistério. Equivale à reposição da inflação estimada até a data-base, em junho, de 9,3%, mais o ganho real de 2,08%.
Vale-alimentação – Congelado desde 2012. A reivindicação é aumentar o vale para R$ 500. O valor considera a variação estimada da cesta básica de Curitiba, aferida pelo Dieese, até junho deste ano.
Promoções e progressões – Retomar o pagamento e pagar os atrasados.
Concurso público para repor as vagas em aberto, contratar atendentes infantis e possibilitar a adoção da hora-atividade de 1/3 da jornada para o magistério.
Fundo de Previdência – A categoria não vai admitir rombo no FPMA. Em janeiro e fevereiro o prefeito deixou re repassar R$ 1,6 milhão ao fundo.
Na foto, detalhe da tentativa de negociação em fevereiro de 2013, quando o governo Olizandro enrolou até setembro, quando estourou a greve