Na última quarta-feira (07), o Sismmar debateu com representantes das Secretarias de Educação (SMED), Gestão de Pessoas (SGP) e Departamento de Saúde Ocupacional, a proposta de uma legislação para regulamentar a carreira dos professores readaptados. O DSO vai estudar o documento, apresentar os seus posicionamentos e enviá-los para o Sismmar e o Sifar. Após este processo, a proposta final será enviado à Procuradoria Geral do Município (PGM). O objetivo é criar uma portaria que normatize a situação destes profissionais.
A Portaria seria voltada para aqueles profissionais que estão afastados das suas funções de sala de aula. Para tanto, o Executivo deve criar uma legislação que regularize e defina quais são as atividades/funções destes servidores, assegurando os direitos daqueles que adoeceram por conta das precárias condições de trabalho oferecidas pela Prefeitura. “O sindicato entende que os readaptados não podem ser punidos por terem ficado fora das salas de aula, afinal, foram afastados por motivos de saúde”, pontuou a coordenadora geral do Sismmar, Giovana Piletti.
Carreira – Além destes professores readaptados sofrerem preconceito nas escolas, a aposentadoria e carreira também são comprometidas. Ao ter regulamentadas as suas atribuições, os readaptados poderão defender o direito a sua aposentadoria e participar de programas e cursos que estimulem o seu desenvolvimento profissional. “O ponto fundamental é a carreira destes professores. Mesmo fora das salas de aula, estes profissionais têm direito à formação continuada”, pontuou a coordenadora geral do Sismmar, Giovana Piletti.
O Sismmar defende que os readaptados atuem em atividades que estão associadas a sua carreira. Como muitos professores foram transferidos para funções que não estão relacionadas ao magistério, conforme o anexo I do PCCV, muitos deles podem ser prejudicados. O objetivo do Sismmar é fazer com que por meio dessa Portaria os direitos deles sejam assegurados.