Dia 26 de julho. Data histórica para os trabalhadores do serviço público municipal de Araucária. A unificação das categorias na avenida emocionou a todos e todas. Chegamos juntos em frente à Prefeitura e lá permanecemos. Os servidores manifestaram em suas palavras um misto de revolta e indignação, mas com a certeza de que quem faz a hora não espera acontecer.
Coragem não faltou. Ao descobrir-se capaz de lutar e enfrentar os ataques, o servidor municipal sentiu sua força e está determinado a avançar e construir uma história ainda mais vitoriosa.
Vencemos o imobilismo. Percebemos, com a unidade dos servidores, o quanto somos capazes de enfrentar nossas batalhas juntos. E é apenas desta forma que conquistaremos melhores condições de trabalho e respeito aos nossos direitos.
A administração municipal insiste em manter-se intransigente com os servidores. A falta de respostas e perspectivas contribui com o clima de revolta generalizada. Não há como aceitar que o atual governo trate os servidores como meros “custos da máquina pública”.
Entendemos que com a redução dos gastos com cargos comissionados e funções gratificadas é possível saldar parte da dívida com os servidores. Não nos resta dúvida de que o prefeito Olizandro está mais preocupado com o julgamento do TSE do que em resolver os problemas dos servidores.
Incompetência administrativa. Intransigência. Descompromisso. Falta de planejamento. Essa tem sido a avaliação dos primeiros meses da gestão Olizandro. Em que pese a queda da arrecadação da Prefeitura, muitos problemas poderiam ter sido evitados ainda em janeiro.
Para avançar na luta, os servidores realizarão uma assembleia conjunta a partir das 17h15, no Salão Paroquial Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e na pauta está a greve. Oficiamos a prefeitura para que apresente uma proposta aos servidores até a realização da assembleia. Caso contrário, não nos resta escolha a não ser fortalecer os passos da nossa defesa pelos direitos conquistados e que hoje estão cortados.