Os servidores de Araucária passaram o dia na frente da Prefeitura Municipal em busca de negociação. Em vão.
Um grupo de servidores esteve pela manhã no gabinete do prefeito esperando ser atendidos. Apenas o presidente do Sifar e a coordenadora feral do Sismmar foram recebidos rapidamente pelo secretário de Governo Ronaldo Martins, que reafirmou a falta de uma nova proposta para ser levado aos servidores.
Como ele acenou para uma possível resposta à tarde, os servidores retornaram e esperaram até as 15h30, horário da assembleia.
Diante do impasse, a categoria decidiu por unanimidade manter o Estado de Greve, investir na mobilização e realizar manifestações enquanto tentam fazer avançar as negociações.
Se não houver um acordo que atenda as reivindicações, o serviço público de Araucária vai paralisar de novo, por tempo indeterminado após o recesso escolar.
Confira as deliberações que o magistério e os servidores das demais categorias decidiram na assembleia realizada hoje na frente da Prefeitura:
- Manter o Estado de Greve
- Continuar insistindo para que a Prefeitura Municipal avance nas negociações,
- Realizar mobilizações semanais nos bairros para debater com a população a situação do serviço municipal
- Realizar assembleia no dia 13 de junho para avaliar se as negociações e avançaram satisfatoriamente e, caso não, decidir pelo indicativo de greve
- Realizar assembleia no dia 15 de julho para deflagrar a greve, caso o quadro não tenha sido alterado.
