No dia 1º de agosto foi realizada uma assembleia conjunta entre Sifar e Sismmar. Os sindicatos que representam as categorias do serviço público de Araucária convocaram os servidores para deliberarem sobre a proposta da Prefeitura para a correção dos cortes efetuados nos salários desde janeiro.
A assembleia conjunta havia sido convocada após a paralisação geral de 26 de julho. Na pauta, a greve geral. Várias propostas foram feitas e a categoria decidiu aguardar o mês de setembro para iniciar o movimento grevista.
Às vésperas da realização da assembleia, pela primeira vez o prefeito apresentou uma proposta. Em ofício encaminhado ao Sismmar e ao Sifar, Olizandro prometeu começar a pagar os triênios e quinquênios a partir deste mês. Apresentou a seguinte escala: maio e junho, em agosto; julho e agosto, em setembro; setembro e outubro, em outubro; regularizando assim uma parte do débito com os servidores.
No mesmo ofício, o prefeito afirma que “em 31 de agosto se encerra o segundo quadrimestre, para efeitos legais do Tribunal de Contas, a partir do que estaremos em condições e avaliar a reposição salarial, prosseguindo nas negociações, inclusive em relação às demais reivindicações”. Além disso, nenhuma proposta para o pagamento das promoções paradas desde janeiro foi apresentado.
Assim, no dia 2 de setembro, as comissões de negociação dos sindicatos estarão batendo na porta da Prefeitura para cobrar o índice de reajuste e o pagamento das promoções. No dia 3, nova assembleia está marcada para avaliar a proposta do Governo e se não houver avanço, as categorias do serviço público entrarão em greve geral por tempo indeterminado.
Também ficou aprovada uma carta pública à comunidade araucariense para explicar as razões dos protestos e da perspectiva de greve do funcionalismo.