Os trabalhadores e trabalhadoras da Educação organizados com o SISMMAR e o SIFAR já deram o recado: retorno presencial somente com imunização e condições sanitárias! No entanto, a Prefeitura e a Secretaria Municipal de Educação (Smed) seguem com o plano de voltar com as aulas presenciais já no dia 02 de agosto, colocando a vida de toda a comunidade escolar e da população em risco.
Além da imunização completa da categoria e da população, os trabalhadores pedem que o prefeito Hissam e a Smed façam a sua parte em relação às condições de trabalho para o retorno seguro. A Prefeitura fornecerá máscaras adequadas, testagem periódica de toda a comunidade escolar, salas com boa ventilação, limpeza e desinfecção de ambientes, álcool em gel e tudo o que for necessário para evitar mais mortes causadas pelas complicações da Covid-19?
Se antes da pandemia faltavam materiais básicos em muitas unidades de ensino da rede municipal de Araucária, agora a Prefeitura e a Smed vão conseguir fornecer as condições de trabalho para um retorno presencial realmente seguro para os trabalhadores, estudantes e suas famílias?
Em meio a esse cenário de caos, também há a questão das novas variantes do vírus que já circulam pelo estado do Paraná e são mais perigosas. No caso da variante Delta, a primeira dose das vacinas Pfizer e AstraZeneca oferece uma imunização de apenas 10%. Sobre a Coronavac, ainda não se tem certeza sobre a eficácia. A Janssen afirma que a vacina de dose única protege contra a variante por apenas oito meses. Além da variante Delta, o Paraná já registrou a circulação de, pelo menos, mais 23 variantes desde o início da pandemia. Como podemos ter segurança dessa forma?
Diversos trabalhadores da Educação já morreram devido à Covid-19 no município. Não queremos mais enterrar os nossos! A categoria e os sindicatos são completamente a favor do retorno presencial, mas exigem que isso seja feito com toda segurança. Até o dia 02 de agosto, a maior parte dos servidores e da população ainda não estará completamente imunizada e os estudantes sequer estão incluídos no plano de vacinação.
Como vão ficar as crianças e adolescentes, que vão passar por idas e vindas devido às contaminações por Covid que certamente vão ocorrer nesse retorno precipitado e sem segurança imposto por Hissam? E os diretores das unidades educacionais, vão ser responsabilizados caso alguém morra de Covid? Como vamos comunicar os estudantes sobre a morte de algum professor, educador, diretor ou colega?
Queremos que a Prefeitura e a Smed dialoguem conosco e prorroguem o ensino remoto. Não somos cobaias de laboratório e não vamos admitir sermos colocados no corredor da morte pelo governo! Não aceitamos o retorno presencial no dia 02 de agosto e se a gestão Hissam insistir nesse plano de morte estamos a postos para fazer uma greve sanitária!
SISMMAR, SIFAR E TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO SEGUEM FIRMES EM DEFESA DA VIDA!