Hoje (18) está acontecendo mais uma reunião que mostra como o pacotaço precisa ser destruído, a temática de hoje envolve o debate sobre as progressões. Os Projetos de Lei do pacotaço retiram direitos como o triênio e dificultam a progressão por qualificação chegando ao absurdo de um servidor com carreira de ensino superior demorar 13 anos para poder progredir, enquanto os servidores de carreira de ensino médio ficarão 25 anos antes de poder progredir. Um verdadeiro absurdo.
Com o pacotaço, para conseguir os avanços de carreira será necessário cumprir uma série de critério dificílimos sendo o primeiro deles uma avaliação em que a nota mínima de 70% é composta da nota da chefia de 50% e dos usuários de 30%, claro, com perguntas arbitrárias que dificultam o servidor chegar a nota necessária. Além disso será necessário cumprir um número de horas de formação incompatível com a carga horária de trabalho e de vida dos servidores, especialmente as mulheres.
Esse é o debate que está em pauta nesta quarta-feira. Discussão necessária para mostrar como é a valorização dos trabalhadores da saúde, educação, assistência, cultura, segurança, que está em jogo em detrimento de uma suposta economia financeira em um município que arrecada bilhões por ano e é um dos mais ricos do Brasil.
A falta de valorização, como é constantemente falado pelos sindicatos, tem relação direta com a perda da qualidade do serviço público. Estudar constantemente e não ter nenhuma valorização para isso é incapacitar o servidor de se especializar e de realizar o seu trabalho com excelência.
PELA CARREIRA E PREVIDÊNCIA, SOMOS RESISTÊNCIA!