A direção do SISMMAR participou de uma reunião com os representantes da Prefeitura, nesta terça-feira (07), para falar sobre o ponto eletrônico. O dispositivo, que está em fase de testes nas unidades, tem causado uma série de problemas no dia a dia dos professores da rede municipal devido a inconsistências e erros no sistema.
Os representantes do governo informaram o sindicato que há uma minuta de decreto que está parada na Procuradoria Geral do Município (PGM), mas não forneceram a data em que será publicado. Em Assembleia Geral realizada no mesmo dia da reunião, o magistério deliberou que, quando esse decreto for publicado, o SISMMAR irá convocar uma nova assembleia para definir as próximas ações.
Enquanto isso, a informação é que mesmo com a implementação do ponto eletrônico, o que vai valer para a contagem de faltas e descontos é o Boletim de Frequência (BF) preenchido pelos diretores das Unidades Educacionais. Os professores também podem continuar anotando seus horários de trabalho na folha ponto, mas o que vai contar para o contracheque será o BF.
Os profissionais que tiverem problemas, como esquecer de bater o ponto ou o dispositivo não reconhecer a digital, entre outras possibilidades, deverão informar a direção da unidade para que se faça a retificação no sistema.
Sobre o tempo a mais que os professores trabalham nas Unidades Educacionais, a Prefeitura ainda não informou se irá pagar horas-extras.
Ao final do encontro, o SISMMAR cobrou uma nova reunião, daqui há duas semanas, para voltar a discutir o assunto. Com a reunião agendada, o sindicato também cobrou que a Secretaria Municipal de Educação (SMED) esteja presente no próximo encontro, já que nenhum representante da mantenedora compareceu nessa última reunião.