O calendário de reposição das aulas devido à greve de setembro permite às escolas cumprirem os 200 dias letivos até 23 de dezembro. No entanto, a Smed está solicitando que os resultados finais sejam entregues nos dias 9, 10 e 11 de dezembro.
Profissionais de muitas escolas estão preocupados em garantir a frequência dos estudantes após essa data, uma vez que o estudante, se já tiver o resultado final, não se verá obrigado a frequentar as escolas nos dias seguintes.
O Sismmar defendeu junto à Smed a autonomia das unidades educacionais na reorganização do calendário, para assegurar a reposição dos dias da greve. Da mesma forma, enviou ofício ao secretário municipal para manter a autonomia na definição das datas de fechamento das notas.
Esta solicitação foi decidida pelos representantes de escolas na reunião realizada em 6 de novembro. Para a categoria, a reposição das aulas não é balela. Os profissionais se dispõem à trabalharem em sábados e outras datas para assegurar aos estudantes o direito de acesso aos conteúdos, a fim de não terem prejuízo no aprendizado. Mas, com as notas e frequências do ano letivo fechadas, como será possível assegurar a frequência dos alunos?
Para não banalizar a reposição, a correspondência encaminhada ao secretário sugere e solicita que sejam orientadas as escolas para indicarem ex officio a data mais razoável de entrega de resultados.