Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

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Durante reunião conjunta ocorrida entre Sifar e Sismmar com o atual prefeito, na manhã do dia 17, um dos temas trazidos pelos representantes do quadro geral foi o assédio moral. É necessário que o prefeito assuma posição que vede ou impeça essa prática contra servidores públicos, por chefias nomeadas.

As situações apresentadas como: câmeras vigiando servidores em porta de banheiro, remoções com motivações políticas e perseguições são marcas pelo autoritarismo que impera na cabeça de algumas chefias. Ao adoecer servidores pela prática do assédio, esses cargos de chefia contribuem para piorar a qualidade do serviço prestado à população. Só figuras egocêntricas e despreparadas conduzem a tarefa pública com prática autoritária e assediadora.

Cargos de chefia não são eternos. Então, para que subordinar, mandar e coagir pelo medo, ao invés de compartilhar decisões, ouvir as opiniões alheias e aceitar que há pessoas que pensam diferente umas das outras? Isto, inclusive, contribui para o amadurecimento do grupo.

Todos são trabalhadores do serviço público, incluindo os assessores e chefias deveriam estar ali pelo bem comum. Mas, na prática, ocupantes de cargos de confiança, ainda que subalternos, se transformam em espelho da forma de condução adotada pelo chamado “alto escalão”. Se o prefeito é intransigente, com certeza terá seu pequeno exército de chefias  autoritárias nos locais de trabalho.

Felizmente temos exceções. Chefias mais democráticas atraem servidores entusiasmados em propor melhorias e envolver-se com o trabalho. Durante o período de greve, algumas chefias esforçaram-se para vociferar ódio contra os sindicatos, coibir a participação no movimento. O que ganharam com isso? Talvez tenham ganho um pouco de prestígio com o prefeito que renunciou. Mas, de resto, não deixaram e não deixarão um pingo de saudades.

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