Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

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coluna SISMMARO mês de março é marcado pelo Dia da Mulher, data destinada a reflexões sobre a situação das mulheres no Brasil e no mundo. Não se trata de uma data comemorativa, portanto, mas sim de um mês para refletir sobre as lutas das mulheres trabalhadoras, que ainda sofrem com a misoginia (ódio ou aversão às mulheres) e o preconceito de gênero.

Para se ter uma ideia, o Brasil é o 5º país que mais mata mulheres no mundo, segundo o último Atlas da Violência publicado. O município de Araucária, por sua vez, está entre as cidades paranaenses mais perigosas para as mulheres, já que ocupa o 4º lugar no ranking. Esses são dados alarmantes e que dizem muito sobre a situação das mulheres em nosso país.

O problema do machismo não é de agora, trata-se de uma construção histórica na qual homens sempre estiveram no poder, enquanto às mulheres cabia outras atividades, como cuidar dos filhos e do lar. Há muitos anos a situação vem mudando, já que as mulheres estão conquistando cada vez mais espaço nas universidades e no mercado de trabalho.

No entanto, o machismo estrutural (reproduções de comportamentos machistas sem a intenção) é gritante no Brasil. Os dados nos mostram, por exemplo, que mesmo as mulheres sendo maioria no país (52% da população), quem mais ocupa os cargos de chefia nas empresas ainda são os homens.

Ou seja, uma mulher pode ter as mesmas habilidades que um homem e, mesmo assim, sair perdendo no mercado de trabalho. E isso se deve ao preconceito, já que muitas empresas ainda optam por contratar um homem levando em consideração que ele não corre o risco de engravidar, ter que tirar uma licença-maternidade ou ser “sensível” demais.

É desta forma sutil que as mulheres perdem espaço não apenas no mercado de trabalho, mas em todos os outros quesitos. Existe uma crença histórica de que os homens são superiores às mulheres porque, de modo geral, foram sempre os homens que ocuparam os espaços e dominaram os instrumentos de poder.

Mas, aos poucos, a situação vem sendo revertida. As mulheres estão se empoderando, encabeçando o movimento feminista e debatendo pautas de gênero muito importantes, como maternidade, aborto, mercado de trabalho, formação, comportamento e muito mais. Afinal, debater sobre esses assuntos é fundamental para ter um Brasil mais igualitário e livre de violência contra a mulher.

Pensando nisso, o SISMMAR e o SIFAR convidam a população de Araucária a comparecer no Parque Cachoeira neste domingo (8), Dia Internacional da Mulher. Das 13h às 17h, haverá palestras, oficinas, atrações artísticas, música, formações e recreação para as crianças. Participe! Lute como uma mulher trabalhadora!

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