Inimigos são aqueles descritos como hostis, que se posicionam no campo contrário. O magistério e a população precisam identificar e combater todos aqueles que defendem a educação no discurso, mas se colocam como inimigos, na prática.
Defender a educação é agir para fazer do ambiente escolar um espaço sadio e criativo. Assim, as crianças e estudantes são estimulados a desenvolver todo o seu potencial. Este ambiente se constrói com infraestrutura e materiais adequados, com espaços para realizar as atividades de ensino-aprendizagem e de lazer e com profissionais valorizados.
Não é assim que tem se posicionado o prefeito Olizandro Ferreira. Sua postura tem sido de afronta às demandas do magistério. Não aparece para as negociações referentes à data-base e não dá autonomia para seus representantes fazerem avançar algum acordo.
As escolas e Cmeis não recebem recursos e se obrigam a fazer bazares, rifas e festas para cobrir as despesas com materiais básicos e manutenção.
A carência de pessoal é crítica. Quem se demite, se aposenta ou sai de licença para cuidar da saúde não é substituído.
O prefeito se desfaz de sua responsabilidade ao fechar escolas municipais e entregar seus prédios ao Estado.
A hora-atividade de um terço da jornada é lei nacional desde 2008 e ainda não há planejamento para efetivá-la.
A carreira dos professores está congelada há três anos. Os professores das séries iniciais estão sem carreira por causa de um mero parecer desvirtuado feito sob encomenda pela PGM.
O excesso de alunos e sobrecarga de trabalho fazem professores adoecer.
Sendo ele o principal responsável por este quadro em que se encontra a educação de Araucária, podemos dizer que o prefeito Olizandro Ferreira é inimigo da educação.
Ele já havia adotado a mesma postura em seu mandato anterior, de 2005 a 2008. Na campanha, disse que se arrependeu e fez mil promessas que não foram cumpridas. Por isto tudo, não merece ser reeleito.
