Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

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A hora-atividade coletiva de quarta-feira, 25, foi tomada pela discussão sobre os riscos à carreira de pedagogas da rede municipal de Araucária.

A programação do dia começou com leituras e debates no grupo de estudos de Pedagogia Histórico Crítica, organizado pela professora Verieli Della Justina.

No meio da manhã, as pedagogas decidiram subir até o gabinete do secretário da Educação para cobrar dele uma posição na defesa do conceito de que a função de pedagoga é pedagógica, não técnica.

Naquele momento, o secretário estava no paço municipal em virtude da greve das educadoras. As pedagogas decidiram esperar. Permaneceram no gabinete fazendo o debate sobre a situação da carreira.

O professor Hector Paulo Burnagui, conselheiro do Fundo de Previdência, alertou para possíveis consequências da posição dos procuradores municipais ao conceituar a função do pedagogo como técnica.

Segundo Hector, num processo de aposentadoria, a PGM pode notificar que entende ser técnico o cargo de pedagogo e requerer pronunciamento do Tribunal de Contas. Aí pode ser favorável ou contrário. Se o desembargador concordar, a aposentadoria é anulada. A profissional já não teria vínculo com o governo. Ficaria sem emprego e sem aposentadoria. Vai ter iniciar nova jornada de luta na justiça.

É um risco que precisa ser evitado. Será se a PGM se desfizer de sua posição política e compreender que a função de pedagogo é pedagógica.

O secretário chegou ao seu gabinete no início da tarde. A conversa foi acompanhada pelas pedagogas que chegaram para os debates vespertinos da Hora-Atividade Coletiva.

Henrique Theobald se recusou a assumir uma posição clara na defesa pedagógica da função, deixando entender que prefere seguir a posição do governo. Disse ele que só conseguiu segurar o parecer que recomendava cortar as substituições das pedagogas devido à rápida mobilização da categoria.

O secretário propôs uma comissão com a participação do sindicato para discutir a questão do acúmulo de cargo pelas pedagogas com dois padrões. Seu objetivo seria convencer os secretário de Governo e o procurador geral do município antes de levar a questão ao prefeito.

Para o Sismmar, esta comissão precisa ser efetiva, com posição clara da Smed na defesa da conceituação pedagógica da função de pedagogo. Não pode ser artimanha diversionista para ganhar tempo e fatiar as carreiras do magistério.

Encaminhamentos

Para defender seus direitos os encaminhamentos são defender o cargo único de professor, incluindo docentes dos anos iniciais, dos anos finais e pedagogas. A reivindicação é de que o governo acolha a proposta de cargo único. Mesmo assim, a categoria encaminhará um projeto de iniciativa popular com este teor.

Somos Todos Professores

O Sismmar alerta para a necessidade dos professores regentes de sala e pedagogos manterem a mobilização e o foco na construção da luta unificada dos trabalhadores em educação!

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