Na coluna de hoje do jornal O Popular, trabalhadores da educação solicitam ao prefeito a retomada do diálogo com o sindicato.
O documento será hoje protocolado na Prefeitura. Para reforçar a campanha, outdoors foram veiculados pela cidade, com a imagem acima.
CARTA ABERTA AO PREFEITO
“Em assembleia realizada no dia 16 de agosto de 2018, quinta-feira, o conjunto dos trabalhadores e trabalhadoras em educação se reuniu com a direção do Sismmar para tratar, entre outras pautas, de possíveis alterações que venham a ocorrer no PCCV – Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos.
Essas supostas alterações afetam diretamente todo esse conjunto de trabalhadores e está ocorrendo sem que haja nenhuma abertura de diálogo por parte da atual gestão com a entidade que legalmente os representa – o sindicato.
O governo suspendeu o dialogo à época da negociação do reajuste anual, a data base, alegando radicalidade, algo que não é reconhecido nem pelos dirigentes da entidade, que são professores e professoras, nem pelo conjunto total da categoria cujo sindicato representa.
Além disso, tenta legitimar as alterações através de um pequeno grupo instituído em uma reunião, apenas com pedagogas, sem a participação dos demais segmentos destes servidores e sem a participação do sindicato, que é seu único representante legal.
Entendemos essa postura como antidemocrática e autoritária, afinal as alterações referem-se à vida de trabalhadores que diariamente movem seus esforços por uma educação de qualidade para o município. As reivindicações são justas e pertinentes.
Assim, os trabalhadores e trabalhadoras em educação deliberaram, na assembleia, o envio de uma carta aberta ao prefeito, solicitando a retomada do diálogo com o sindicato, entendendo que sua participação nesse processo é fundamental.
Segue a carta:
Carta de solicitação ao governo Hissam pela retomada do diálogo com o sindicato e repúdio à tentativa de alteração no PCCV através de comissão que não representa a classe trabalhadora do magistério.
Nós, trabalhadores e trabalhadoras em educação do município de Araucária, manifestamos através dessa, nosso descontentamento em relação à decisão unilateral do governo em cessar as negociações com o sindicato – SISMMAR.
Entendemos que a entidade é a única representante constitucionalmente legal dos trabalhadores e trabalhadoras em mesa de negociação.
Repudiamos o movimento da Secretaria de Educação que, através de uma comissão de pedagogas, tenta legitimar alterações no PCCV que não estão sendo amplamente discutidas com a categoria, apesar de atingir ao conjunto total de professores.
Portanto, solicitamos ao governo e seus secretários a retomada da negociação para a garantia do respeito à democracia e da prática sindical.
Att,
Trabalhadores em educação do município de Araucária