Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

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A gestão Rui Souza na Prefeitura de Araucária é sem dúvida uma continuidade da gestão Olizandro. Esta é uma simples constatação após um mês de tentativas de fazer avançar as pautas dos servidores, sem que respostas assertivas sejam apresentadas. Ao contrário.

No início, o próprio prefeito participava das conversas, para receber as demandas e procurar dar encaminhamentos. Até que foi apresentada a data de 26 de agosto para se darem as respostas.

No dia e horário marcados, as direções do Sismmar e do Sifar compareceram. O prefeito, não. Problemas de agenda. O governo municipal foi representado pelos secretários de Gestão de Pessoas e de Comunicação Social. Não tinha informações adequadas e nenhuma resposta.

Para pagar o vale-alimentação, a administração municipal vai agora enviar projeto de lei à Câmara Municipal para pedir a suplementação de verbas. Depois, vai iniciar o processo de licitação da empresa para administrar o pagamento do benefício. Não se tem segurança de que vai mesmo ser pago a partir de novembro.

Ao pedido para o pagamento retroativo, os representantes do prefeito não sabiam dizer nada. Esta era uma resposta que deveria ser dada na reunião, mas nada foi feito discutido ou encaminhado.

O prefeito também está se negando a oficializar a anistia às faltas decorrentes da greve e da paralisação de 18 de maio. Diz que não haverá perseguição, nem descontos, nada, mas se recusa a por isto no papel. Os servidores querem garantia de que este prefeito ou seu sucessor acabem por esquecer este compromisso.

O projeto de lei para regulamentar a hora-atividade também está em compasso de espera. Os representantes do prefeito não sabiam informar nada mais concreto.

As professoras aposentadas Márcia Resner e Dirce Rodrigues participaram da reunião. Elas cobraram a promessa não cumprida de corrigir o valor do abono alimentação. Como em janeiro de cada ano deve ser refeito o decreto, ela pediram ao menos que em janeiro próximo esta injustiça seja reparada.

Outra questão que preocupa é a falta de recursos do FPMA para pagar os valores de aposentadoria que são de responsabilidade da Prefeitura. Falta menos de um mês para arranjar R$ 15 milhões, alterar as leis orçamentárias, e enviar os recursos ao fundo. A cada dia cresce o temor de que centenas de aposentados não recebam seus vencimentos integrais no próximo pagamento.

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