Professores da Educação Especial reuniram-se na tarde de segunda-feira, 30 de maio, para ler e debater as normas que o Conselho Municipal de Educação propõe para a política municipal de Educação Especial.
O parecer foi elaborado pela Comissão Permanente de Educação Especial e pela Comissão Temporária de Educação Inclusiva do CME. O documento será analisado em audiência pública que será realizada nesta quarta-feira, 1º de junho, às 18 horas, na Câmara Municipal.
Uma das questões que os professores devem levar para a audiência pública é da necessidade de haver mais clareza para orientar o atendimento na educação inclusiva. As funções do apoio escolar precisam de um detalhamento maior.
Outra questão importante diz respeito à organização dos alunos de escolas especiais que não estão matriculados em nenhuma unidade do ensino regular. Muitos deles estão fora da idade para o atendimento escolar básico e é difícil inseri-los.
A situação gerou um impasse diante da política nacional de inclusão escolar, que destina recursos em dobro para vagas de inclusão e não prevê o financiamento de escolas especiais.
As vagas são mantidas com recursos próprios do município, que não tem ainda muito claro como resolver a questão.