Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

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Coluna do Sismmar no jornal O Popular

Mesmo tentando afastar sua imagem a todo custo de Beto Richa, Ratinho Júnior certamente é a repetição do governo tacanho do último gestor do Paraná. Tanto é que jamais se opôs à política do tucano. Apenas teve que se afastar porque ele não teve defesa, principalmente com uma vergonhosa prisão por pagamento de propina e lavagem de dinheiro durante campanha para o Senado.

Tendo jurado “fidelidade canina” a Richa, Ratinho é a continuação de um governo desastroso para os professores do estado. Seu passado não permite que a classe trabalhadora esqueça. O novo governador era Secretário do Desenvolvimento Urbano durante o massacre aos professores no histórico 29 de abril e não pode ser desvinculado da violência daquele dia. Nas propostas que ajudou a aprovar e na não-assinatura de CPIs, ele já provou ser uma ameaça aos professores.

Governo conservador

Com uma vitória acachapante de 60% no primeiro turno, Ratinho é o herdeiro político do neoliberalismo frustrante de Richa. Se apresentando como o “novo”, o próximo governador é o fruto das políticas mais velhas e sujas do estado. Uma de suas propostas públicas durante a campanha é o Escola Segura, um programa que promete enviar policiais na porta de escolas, como se a violenta polícia do Paraná pudesse representar alguma segurança aos mais pobres.

Apoiado por Luciano Hang, que foi processado pelo Ministério Público do Trabalho por coação eleitoral a favor de Bolsonaro, Ratinho recebeu 100 mil reais do dono da Havan para fazer a campanha mais cara do estado. Não há dúvidas de que se trata de um “novo governo” enraizado nas velhas políticas, apoiador da repressão policial e do projeto fascista do novo Presidente da República.

O projeto fascista

Aliado de Bolsonaro, o filho do apresentador Ratinho é uma grave ameaça para a educação e todas as pautas progressistas. Apoiado por figuras carimbadas, como Ademar Traiano e Rubens Bueno, representa um governo conservador e marcado pelo apoio do golpe à democracia.

O que se pode esperar de Ratinho, portanto, é o cinismo de um político que se vende como “novo” e “empresarial”, mas carrega consigo todas as ofensas representadas pelos seus apoiadores. Mais do que nunca, nesta gestão será preciso lutar para preservar direitos trabalhistas conquistados com suor e sangue. Ratinho é representante do grande empresariado, o que o qualifica instantaneamente como inimigo dos nossos interesses.


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