A reunião entre a o Sismmar e a administração municipal, marcada para a manhã desta sexta-feira, foi transferida para o dia 15 de maio, quinta-feira da próxima semana. O horário continua às 9 horas.
Seja nesta ou na próxima semana, importante é que o magistério municipal receba propostas concretas às suas reivindicações. A categoria saiu da greve em setembro do ano passado e voltou às salas de aula com a esperança de que todos os termos do acordo fossem cumpridos.
Embora o reajuste de 7% tenha sido pago – com atraso de oito meses –, não há resposta para a regularização das promoções e progressões, congeladas desde janeiro de 2013. Duas reuniões de negociação foram realizadas neste ano e até o momento sequer existe uma proposta em estudo para resolver a pendência. Fica a impressão de que nem estão preocupados com isto.
Para piorar a situação, a Prefeitura passou a rejeitar novos pedidos de promoção e de progressão, praticamente acabando com a mobilidade na carreira.
Estamos nos aproximando de nova data-base de reajuste, que é 1º de junho. Precisamos demonstrar força e união para assegurarmos a correção dos salários. A previsão é que a inflação (INPC/IBGE) fique em R$ 5,68%. Mas nós reivindicamos aumento acima da inflação, que valorize nossos salários.
Além disto, o auxílio-alimentação não é reajustado há dois anos. A estimativa pelo INPC é que para recuperar o poder de compra dos alimentos, com base na alteração dos preços em Curitiba, seria necessário reajuste de 15,92% no benefício.
O Sismmar também defende a incorporação do auxílio-alimentação aos salários.
