Pela manhã, dirigentes do Sismmar e do Sifar procuraram as autoridades municipais para conversar. Há várias reivindicações que estão pendentes e precisam de uma atitude do governo para resolver.
- Professores da Docência I querem a liberação das promoções solicitadas desde 2012.
- O reenquadramento deve ser pago também aos professores que estavam em atividade e se aposentaram depois de adquirir o direito.
- Faz nove anos que o município descumpre a lei que amplia a hora-atividade para 33,3% da jornada.
- Contrariando normas e legislações, o governo se recusa a reconhecer pedagogos do quadro do magistério como professores e com direito à aposentadoria especial.
- A categoria também não quer a ampliação do número de estudantes por sala, pois isto piora as condições de trabalho e reduz a qualidade da educação.
- Estas são as reivindicações no plano local. Ao nível nacional, a mobilização se soma à luta contra a Reforma da Previdência.
A representação dos trabalhadores foi recebida pelo secretário de Governo Genildo Carvalho, que tem servido como relações públicas do prefeito. Ele não tinha nenhuma proposta a apresentar. Comprometeu-se a apresentar até as 15 horas respostas às seguintes questões:
- O cumprimento do calendário escolar para educadoras (pauta apresentada pelo Sifar).
- Definir data para negociar as pautas pendentes do Magistério (acima) e do Quadro Geral.
- Garantir às unidades educacionais o direito de organizar a reposição do dia de mobilização.
À tarde, a partir das 13h30, a mobilização dos servidores será junto ao Conselho Municipal de Educação, na Escola de Gestão.
Os conselheiros vão apreciar o pedido da SMED para rever as Resoluções 02/10 e 03/16 e ampliar o número de crianças por turma na educação Infantil. Já há o pedido também para ao Ensino Fundamental.
Depois, a categoria retorna ao Paço Municipal para cobrar resposta do governo.