A administração municipal não elaborou decreto para regulamentar a reposição dos dias parados pela greve iniciada em 30 de março e pela mobilização de 18 de maio.
A Secretaria da Educação tentou impor às unidades educacionais a reposição durante o recesso. Porém, diante da autonomia de organização, várias escolas e Cmeis elaboraram projetos de reposição em dias e horários alternativos e os enviaram à Smed.
Vários projetos foram rejeitados sem justificação. Em resposta, foram impostas outras datas, durante o recesso de julho. Por este motivo, nos dias 6, 7 e 8, quando haveria a semana pedagógica, em muitas unidades serão dias letivos normais.
Reposição a todos
O acordo que fez o funcionalismo suspender a greve previa a reposição dos dias parados de todos os servidores, para evitar que ocorressem descontos.
No caso dos professores, o governo municipal se preocupa com a lei nacional, que exige a execução de 800 horas de aulas em pelo menos 200 dias. Para os servidores que não têm esta exigência legal, Olizandro está completamente omisso.
A direção do Sismmar enviou ofício ao governo municipal cobrando a edição do decreto para repor os dias de greve e de paralisação.
O sindicato não vai aceitar nenhum desconto, sem que o servidor tenha tido a oportunidade de fazer a reposição, conforme os termos acordados em 6 de abril.
Vamos ficar atentos e continuar cobrando.
