Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

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Servidores do quadro geral e do magistério de Araucária acompanharam a sessão da Câmara Municipal na manhã desta terça-feira, 21 de novembro. Uma das pautas em votação era o projeto do prefeito que impõe teto de R$ 5.531 para pagamento imediato de ações judiciais perdidas pelo Município. O que ultrapassa este valor vai a precatório e é pago em parcelas.

O projeto foi aprovado em segunda votação por oito votos contra um.

Logo na leitura da ata da sessão anterior, a vereadora Tatiana Nogueira questionou a validade da aprovação do projeto. Parlamentares com parentes no serviço público, que têm interesse no assunto, não se consideraram impedidos de votar. Este fator pode invalidar a votação.

Quando foi colocado em votação, Tatiana voltou a lembrar da irregularidade. Como os demais ignoraram o alerta, ela avisou que levará a questão à justiça.

Tatiana também ressaltou que o projeto não prejudica apenas os servidores, mas toda a população. Ela relatou a situação de famílias que estão tendo seus imóveis desapropriados a construção de estrada. É o típico caso de cidadãos que não podem esperar sua indenização ir a precatório e receber em parcelas, pois precisam buscar nova moradia urgentemente.

Os servidores presentes vaiaram a postura do presidente do legislativo Ben Hur, de encaminhar os projetos no rolo compressor.  Eles perceberam a sessão como um jogo de cartas marcadas e passaram, então, a ironizar os encaminhamentos, na base de “os contrários se manifestem e os favoráveis permaneçam como estão. Aprovado”.

Ben Hur primeiro tentou rebater as críticas pelo microfone. Depois, suspendeu a sessão por uma hora e meia.

Os professores logo deixaram o local para a assembleia da categoria.

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