Trabalhadores da educação pública lutam por seus direitos

PARANÁ
Servidores unificam suas lutas por salários e contra privatização

Em ação unificada, os servidores públicos do Paraná enfrentam o governo do Estado, que quer parcelar o reajuste salarial. Eles também denunciam o programa “Tudo Aqui”, que privatiza serviços estaduais.

O governo inicialmente havia proposto repor a inflação em duas parcelas pagas em maio e outubro. Professores, funcionários de escolas, servidores da saúde, da agricultura, meio ambiente e outros setores foram às ruas.

Realizaram uma forte manifestação em 7 de maio e conseguiram fazer a proposta avançar. A segunda parcela passou de outubro pra junho. O reajuste passa a incidir sobre as gratificações. Mesmo assim, ninguém saiu satisfeito.

Uma vigília realizada nos dias 20 e 21 de maio conseguiu derrubar o projeto de lei do governo. Agora toda a categoria está sendo convocada para lotar as galerias da Assembleia Legislativa no dia 28 de maio.

Os servidores da saúde têm paralisações programadas para os primeiros dias de junho.

CIDADE DE SÃO PAULO
CNTE denuncia atitude desrespeitosa do governo contra o sindicato

Os professores municipais de São Paulo estão em greve desde o início do mês e a Prefeitura Municipal ainda não abriu negociação com a categoria.

Pouco antes da assembleia de 21 de maio o governo municipal chamou o sindicato para reunião, mas não apresentou proposta alguma. Era apenas uma manobra para desmobilizar o movimento.

Representantes da CNTE presentes à reunião  e ficaram indignados com “a atitude desrespeitosa com que o sindicato foi tratado pela administração municipal”.

A confederação emitiu nota (clique aqui pra ler) condenando o Governo Municipal, que “sequer cogita negociar os dias parados da categoria, reproduzindo a intransigência típica de gestões conservadoras e antidemocráticas”.

RONDÔNIA
Servidores em greve fazem passeata em Porto Velho

Mais de 5 mil servidores estaduais de Rondônia participaram de um ato público em Porto Velho em 23 de maio. As categorias  dos trabalhadores da educação, policiais civis, agentes penitenciários e servidores do judiciário estão em greve.

Os educadores pedem a reposição salarial e a implantação do Plano de Carreira.

Lá, como aqui, a alegação do governo é de que não tem recursos. Mas os trabalhadores denunciam que o que falta é gestão, pois o próprio governo anunciou um pacote de obras bilionário, fez remanejamentos nos cargos comissionados, beneficiando alguns com aumento de até 300%.

Com informações da CNTE, APP-Sindicato e SindSaúde/PR
Imagens de APP-Sindicato, Terra e Sintero