29 de abril de 2015 é o dia que as professoras e professores do estado do Paraná jamais vão esquecer. Num ato convocado pela APP-Sindicato, no qual os(as) trabalhadores(as) em Educação protestavam contra os ataques à Previdência, o que houve no Centro Cívico, em Curitiba, foram cenas de guerra.
Mais de 200 pessoas ficaram feridas após o brutal ataque da polícia militar, a mando do então governador da época, Beto Richa, e seu escudeiro Fernando Francischini. A brutalidade policial foi tanta que há professores(as) que guardam cicatrizes e traumas emocionais até hoje, 7 anos após o ocorrido.
E transformando a dor em luta, neste 29 de abril os(as) profissionais(as) da rede estadual estão novamente nas ruas do Centro Cívico para exigir valorização e respeito por parte do governador Ratinho Jr, que assim como Richa, insiste em acabar com a carreira dos(as) docentes.
Desde às 9h desta manhã, está sendo realizado um dia de paralisação e um ato organizado pela APP-Sindicato, que conta com a participação de professores(as) de todo o estado.
Neste ano, o ato dos(as) trabalhadores(as) em Educação “é pela data-base, promoções e progressões, pelo fim das terceirizações e do confisco da Previdência dos(as) aposentados(as), contra as agressões e os abusos dentro e fora das escolas”, conforme nota oficial da APP-Sindicato.
O SISMMAR se solidariza à luta dos(as) professores(as) da rede estadual, à APP-Sindicato e se soma no pedido de justiça para as vítimas do covarde ataque de 29 de abril. São imagens que ficarão em nossa memória, representando para sempre a coragem de uma categoria que não foge à luta e a eterna mancha na história do Paraná.
#29deAbrilJamaisEsqueceremos