
Na segunda-feira (21), a jornalista e repórter Laurene Santos estava fazendo o seu trabalho pela TV Vanguarda, afiliada da Rede Globo em São José dos Campos (SP), quando foi covardemente atacada pelo presidente genocida Jair Bolsonaro. Ao ser questionado sobre a pandemia, Bolsonaro retirou a máscara, ignorando o decreto do governo de São Paulo que obriga a utilização de máscaras em locais públicos, intimidou e mandou a repórter calar a boca, entre outras ofensas.
Diante de tantas outras, essa é mais uma clara amostra do desrespeito com a vida, com as mulheres e com a liberdade de imprensa por parte do presidente. É absurdo que profissionais da comunicação sejam desrespeitados dessa forma enquanto seguem na linha de frente da cobertura da pandemia, que já ceifou mais de 509 mil vidas no Brasil e segue fazendo mais milhares de mortos todos os dias devido à ingerência de Bolsonaro e o descaso com a vacina e medidas de prevenção ao vírus.
Essa não foi a primeira vez que o presidente genocida atacou um jornalista no exercício de sua função. No entanto, embora a péssima conduta de Bolsonaro seja recorrente, principalmente com as trabalhadoras mulheres, não se pode naturalizar esse tipo de ataque contra uma jornalista mulher que estava trabalhando para prover o seu sustento e de sua família quando foi humilhada e intimidada publicamente pelo Presidente da República.
O Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária (SISMMAR) repudia a conduta de Bolsonaro e se solidariza à repórter Laurene Santos. Nenhuma mulher merece ser tratada dessa forma!
O sindicato também se soma no pedido das entidades para que o Gabinete da Presidência da República emita um pedido oficial de desculpas à Laurene Santos através de seus canais, e crie um programa de combate ao machismo entre os membros do gabinete, a fim de que ocorrências como essa jamais voltem a acontecer.
Seguimos firmes em defesa da vida, contra o machismo e a misoginia, pela liberdade de imprensa e pelo FORA, BOLSONARO GENOCIDA!
Nenhuma a menos!