Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

volta as aulas ratinho jrFiel apoiador de Jair Bolsonaro, o governador Ratinho Jr segue adiante com a política genocida de reabrir colégios estaduais em uma das fases mais críticas da pandemia de Covid-19 no estado. De acordo com Ratinho, o objetivo é reabrir 100% das escolas da rede estadual, enquanto mais de 200 trabalhadores da educação da rede estadual já morreram pelas complicações da Covid-19.

Com 1,2 milhões de casos e mais de 30 mil mortes, o Paraná vive o caos com um índice de ocupação de leitos de UTI para Covid acima de 90%. Curitiba chegou a ficar com uma ocupação superior a 100% por duas semanas consecutivas. Foz do Iguaçu está há um mês com o sistema de saúde colapsado e, além dos pacientes locais, o município também acolhe os vizinhos do Paraguai, que vive o seu pior momento da pandemia. Hoje, 20% dos pacientes Covid atendidos pelo SUS de Foz são paraguaios, que muitas vezes já chegam sem vida em busca de atendimento.

No entanto, nem mesmo essa trágica realidade tem feito com que o governador mude de ideia ou adote medidas mais restritivas de isolamento social. E é devido à essa conduta negacionista de Ratinho com a pandemia que o Paraná, atualmente, ocupa o 5º lugar no ranking dos estados brasileiros onde mais pessoas morreram pela Covid.

Além das UTIs lotadas, o caos no Paraná também compreende a enorme lentidão no processo de vacinação e, para piorar, o estado tem a mais alta taxa de transmissão do vírus do país, com 1,35%, de acordo com monitoramento da Loft Store até o dia 24 de junho.

Outro fator alarmante do que os especialistas têm chamado de terceira onda da Covid no Paraná é o aumento no número de internações e óbitos de jovens, que ainda não estão contemplados no programa de vacinação. Em Curitiba, por exemplo, dos 30 óbitos registrados há uma semana, no dia 22 de junho, 20 eram de vítimas com menos de 60 anos.

Quantos mais vão precisar morrer para frear o genocídio? Já são mais de 30 mil paranaenses que perderam a vida para a Covid e para o descaso do desgoverno! A prioridade deve ser a imunização de toda a população e as medidas de combate à proliferação do vírus e suas variantes, e não o retorno presencial que coloca a vida de milhões em risco em todo o estado.

Trabalhadores da educação seguem em luta

Organizados com a APP-Sindicato, os trabalhadores e trabalhadoras da educação da rede estadual seguem em Greve pela Vida e estão intensificando as mobilizações contra os governos genocidas de Ratinho e Bolsonaro. A categoria deve realizar um ato em frente ao Palácio do Iguaçu ainda nesta semana, além de engrossar os atos nacionais pelo Fora Bolsonaro.

A APP-Sindicato orienta que os professores, funcionários e equipe pedagógica convocados resistam e não compareçam às aulas presenciais, permanecendo no ensino remoto. O SISMMAR apoia a luta dos trabalhadores da educação do estado e reforça a denúncia contra a política genocida de Ratinho Jr e seu secretario da educação Renato Feder.

Governador, pare de nos matar! Imunização para toda a população já!

Araucária: Hissam quer retorno presencial em agosto

Em Araucária, o prefeito Hissam e a Secretaria Municipal de Educação (Smed) anunciaram o retorno presencial das aulas da rede municipal para o dia 02 de agosto, sem diálogo com os trabalhadores. Os sindicato já solicitou reunião com a Prefeitura e a Smed para tratar do assunto e, após o encontro ser cancelado em cima da hora pelo governo, seguem sem respostas.

O SISMMAR e os trabalhadores da educação de Araucária esperam que a Prefeitura e a Smed tenham bom senso em relação ao retorno presencial, principalmente levando em consideração que o número de óbitos no município vem aumentando muito. Araucária já tem 418 mortos pela Covid, dos quais vários eram trabalhadores da educação.

Seguimos firmes em defesa da vida!

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