
É com muita tristeza e pesar que o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária (SISMMAR) soube do assassinato do guarda municipal, sindicalista e dirigente do Partido dos Trabalhadores (PT), Marcelo Arruda, de Foz do Iguaçu – PR. A vítima deixa quatro filhos, esposa e amigos queridos.
Marcelo comemorava seu aniversário de 50 anos com familiares e amigos, neste domingo (10), quando o bolsonarista e policial penal federal, Jorge José da Rocha Guaranho, invadiu a festa e assassinou a vítima com três disparos.
De acordo com relatos, Guaranho invadiu a festa, que tinha a temática do PT e do presidenciável Lula, e gritou “aqui é Bolsonaro!” antes de assassinar Marcelo com arma de fogo. Em legítima defesa e para evitar uma tragédia ainda maior, já que o aniversário reunia cerca de 40 pessoas, Marcelo, que era GM, também efetuou disparos após ser atingido.
Sobre esse caso, fica evidente que o dirigente do PT foi mais uma vítima da intolerância política e do discurso de ódio praticado por Jair Bolsonaro. Quando ainda estava em fase de campanha, o atual presidente chegou a incentivar o assassinato de petistas. “Vamos fuzilar a petralhada”, disse Bolsonaro em setembro de 2018.
O crime, portanto, reflete o discurso de ódio do próprio Presidente da República. Vale reforçar, também, que o assassinato de Marcelo ocorre neste momento em que apoiadores de Bolsonaro têm praticado atos terroristas, como o ataque com bomba de fezes, no Rio de Janeiro, em um dos eventos no qual Lula discursava.
É passada a hora de dar um basta ao discurso de ódio, ao terrorismo e restaurar a democracia no Brasil. Não é possível aceitar que pessoas sejam perseguidas, agredidas e assassinadas pela sua orientação política. Basta de fascismo!
Companheiro Marcelo Arruda, presente! Sua morte e sua luta não serão esquecidas.