Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

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CME educação especial

Nesta sexta-feira (08), após o pedido de vistas feito pelo conselheiro Gilmar da Silva, representante do magistério no Conselho Municipal de Educação (CME), os conselheiros e a comunidade escolar puderam discutir e também sugerir alterações sobre o parecer e resolução da Educação Especial.

Algumas das propostas da Secretaria Municipal de Educação (SMED) presentes no documento anterior, que não chegou a ir para a votação devido ao pedido de vistas, foram colocadas em xeque pelos conselheiros classistas, as professoras e a comunidade escolar.

Na primeira versão do parecer e resolução, a mantenedora propôs colocar uma coordenação nas Unidades Educacionais no lugar de diretores(as). Já com as propostas da comunidade escolar, foi possível conquistar a vitória que garante que os Centros Municipais de Educação Especial (CMAEEs) continuarão tendo a consulta pública de diretores(as).

Em relação aos estudantes que estão matriculados nas turmas fixas do CMAEE Joelma, outra conquista da luta foi que elas continuarão tendo o atendimento garantido. A proposta anterior, vale lembrar, determinava o término imediato do atendimento a essas crianças, retirando-as do CMAEE de um dia para o outro e sem oferecer um local ou atendimento alternativo. Somente nesse trecho do parecer que foi superado, 47 crianças seriam prejudicadas e ficariam desassistidas pela Educação Municipal.

Outra vitória muito importante foi em relação ao porte dos CMAEEs e Salas de Recurso Multifuncional (SRM). O parecer anterior determinava o aumento para até 15 estudantes por profissional, mas, com diálogo, agora a nova proposta é de reduzir para 10 estudantes por profissional, medida fundamental para que se possa aumentar a qualidade do atendimento das crianças e estudantes da inclusão.

Por fim, o SISMMAR também destaca a importância da atuação dos conselheiros classistas que, sempre comprometidos com a luta do magistério, votaram pela qualidade e não pela quantidade. Votaram pela valorização e participação da comunidade escolar, com sugestões encaminhadas para a comissão, que fez um excelente trabalho, ouvindo e organizando o documento que vai reger a Educação Especial nos próximos anos.

O sindicato defende que é dessa forma, com professores, comunidade escolar e conselheiros do CME dialogando e se organizando, que podemos avançar na luta e impedir retrocessos. Seguimos juntos e juntas, pois a nossa união faz a diferença!

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