Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

Educação Especial

Nesta quinta-feira (17), o Conselho Municipal de Educação de Araucária (CME) realizou uma plenária ordinária na qual estava prevista a votação do parecer e resolução dos princípios e normas para a Educação Especial na perspectiva inclusiva no Sistema Municipal de Ensino de Araucária.

Entretanto, a votação não ocorreu porque um dos conselheiros que representam o magistério municipal, o professor Gilmar da Silva, apresentou um pedido de vistas que foi aprovado por 13 votos favoráveis e apenas 1 contrário.

Com a aprovação do pedido de vistas, agora o parecer e a resolução que tratam da Educação Especial vão voltar à Comissão de Educação Especial para que haja diálogo e debate, tanto com as professoras desse segmento quanto com a comunidade.

Essa é mais uma ação de luta que demonstra a importância do sindicato fortalecer e atuar em conjunto com os(as) conselheiros classistas no CME, pois juntos somos mais fortes!

O posicionamento do sindicato

Vale destacar que o SISMMAR é favorável à escrita de documento atualizados, desde que haja a participação das partes interessadas (professores e comunidade). Ou seja, o sindicato é favorável ao debate e contrário a atualização da legislação na canetada, sem dialogar com os interessados.

Caso o parecer e a resolução tivessem sido aprovados da forma como estão, causariam prejuízos como o aumento do número de atendimentos, a diminuição da carga horária do atendimento das crianças e a possibilidade do fim da consulta pública para diretores(as) dos CMAEEs.

A fim de barrar a aprovação desses documentos, o sindicato realizou uma reunião com as professoras da Educação Especial, no dia 09 de outubro, para ouvir o que a categoria pensa sobre o assunto e traçar as estratégias de luta. Na plenária de hoje, inclusive, as professoras foram até a plenária para pressionar o CME a aprovar o pedido de vistas.

Desde o início, o SISMMAR defende que haja uma maior discussão com a comunidade antes de colocar os documentos para votação. O sindicato também defende que é preciso aumentar a oferta de espaços para a Educação Especial, e não sobrecarregar os que já existem.

Assim, a aprovação do pedido de vistas tornou-se uma vitória simbólica do magistério, já que agora o Conselho terá que debater o parecer e a resolução com as professoras e as famílias.

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