Foi anunciado que o governo golpista de Michel Temer (PMDB-SP) envia hoje, 5 de dezembro, a reforma da Previdência ao Congresso Nacional. A proposta mantém pontos anunciados em setembro, como a
– idade mínima de aposentadoria em 65 anos para homens e mulheres, sem diferença de idade;
– aumento do tempo mínimo de contribuição de 15 anos para 25 anos para ter o direito à aposentadoria;
– 50 anos de contribuição para receber a aposentadoria integral;
– aumento da alíquota de contribuição dos servidores da União de 11% para 14%. Hoje é para servidores federais. Amanhã, para os demais.
– não será mais possível acumular a aposentadoria com pensão.
– o salário mínimo deixa de ser o piso para o pagamento de aposentadorias.
As mudanças devem atingir todos os trabalhadores. Seja do setor privado ou servidores do Executivo, Judiciário e Legislativo.
Categorias que têm regimes especiais de aposentadoria, como é o caso dos professores, policiais e bombeiros, terão propostas novas regras.
Quem tem idade superior a 50 anos, para homens, e 45 anos, para mulheres e professores, passará por um regime de transição. Ao invés de fixar a idade mínima para aposentadoria em 65 anos, será previsto um “pedágio”, que aumentará em 50% o tempo restante para aposentadoria.
A reforma da Previdência virá acompanhada de uma campanha publicitária, já a partir desta semana. O mote será “Previdência. Reformar hoje para garantir o amanhã”.
Segundo a imprensa, o objetivo é gerar economia de R$ 678 bi em dez anos. O valor é menos da metade do que o país está pagando em juros neste ano de 2016.