Teremos a eleição mais importante desde a redemocratização do Brasil neste domingo (02). Portanto, é chegada a hora de dar um basta ao desgoverno Bolsonaro, que, desde que assumiu a presidência, tem insistentemente atacado a Educação Pública e perseguido as(os) profissionais da área, além dos diversos escândalos envolvendo o Ministério da Educação (MEC).
Não podemos esquecer de todos os cortes de verbas da Educação Básica e das Universidades públicas. Não podemos aceitar a corrupção no MEC, evidente no escândalo que envolveu o penúltimo ministro da educação, pastor Milton Ribeiro. Assim como não podemos aceitar o desmonte do próprio MEC, que hoje se tornou um ministério completamente apagado e sem atuação de relevância para a Educação.
Também não podemos aceitar de forma alguma a cruel perseguição às(aos) trabalhadoras(es) da educação, nítida em projetos estapafúrdios, como o Escola Sem Partido, o homeschooling, os projetos de terceirização da Educação e a precarização das carreiras das(os) docentes, entre outros.
Para muito além dos ataques à Educação, também é essencial lembrar dos ataques ao Sistema Único de Saúde (SUS) e do negacionismo em relação à pandemia. Diante do luto de mais de 600 mil famílias brasileiras, Bolsonaro foi incapaz de ter empatia com a dor do próximo e zombou de pessoas com dificuldade para respirar devido à Covid-19. Em mais um episódio inaceitável, o presidente também chegou a tirar a máscara de uma criança durante o pico da pandemia.
O negacionismo em relação à vacina fez com que muito mais pessoas morressem devido às complicações da Covid. Pesquisas científicas sérias e revisadas pelos pares, como a pesquisa do epidemiologista e pesquisador Pedro Hallal, evidenciam que mais de 400 mil vidas poderiam ter sido poupadas se o presidente não tivesse negado a necessidade do uso de máscaras, se defendesse o lockdown quando foi necessário e, principalmente, se tivesse comprado a vacina com antecedência, como fizeram tantos países sensatos.
A política de morte precisa acabar, bem como a política de fome e miséria que fez com que o Brasil voltasse ao mapa da fome. Precisamos de um governo que seja capaz de adotar as medidas necessárias para que os mais pobres tenham direito à alimentação digna, moradia e emprego. Bolsonaro já provou que é incapaz de fazer isso e o país não suportará mais quatro anos de descaso e retrocesso.
Quem tem fome tem pressa.
Há muitos motivos para que o presidente não seja reeleito.
- Os discursos golpistas;
- As ameaças às instituições democráticas;
- A queimada das florestas;
- A perseguição aos ativistas do meio-ambiente;
- O racismo evidente em diversos discursos;
- Os ataques aos indígenas e aos LGBTQIAP+;
- As políticas misóginas e machistas;
- Os diversos casos de corrupção que vieram à tona, como as “rachadinhas” dos filhos de Bolsonaro.
Por tudo isso, nestas eleições pesquise por candidatos e candidatas à presidência, ao governo do Estado, ao Senado e deputadas(os) federais e estaduais que realmente sejam progressistas e comprometidas(os) com a Educação, Saúde, Assistência Social, Segurança Pública e meio-ambiente.
Vamos votar pelo Brasil da esperança, do amor, da Educação Pública de qualidade social e combater, de uma vez por todas, o discurso de ódio e golpista de Bolsonaro.
Inimigo da Educação não merece reeleição! FORA BOLSONARO!