Em reunião com representantes da Secretaria Municipal de Educação (SMED) na manhã de hoje (13), a direção do SISMMAR tratou de pautas referentes à carreira da Docência II, erros nos pagamentos dos servidores e ponto digital.
Em relação à carreira da Docência II, apresentamos um documento com propostas de alteração sobre o perfil profissiográfico, que contempla as demandas apresentadas pelos próprios professores, em reunião com a direção do SISMMAR que ocorreu no último dia 07/02 e em pesquisa realizada por essa entidade.
A SMED se comprometeu em enviar o documento à PGM para estudos e dar uma resposta na próxima reunião agendada com a comissão da Docência II, que ocorrerá em 22 de fevereiro às 9h, no anfiteatro da Prefeitura.
Com relação aos pagamentos, a informação é que a folha complementar deveria ter saído ontem (12), o que não ocorreu. Novamente, a justificativa se embasa na implementação de um novo sistema. O novo sistema só deveria ter sido implementado quando estivesse estável, portanto a administração municipal errou e os trabalhadores estão sendo duramente afetados.
As contas que nos chegam não tem o “bom senso” de aguardar sem cobrança de multa e juros. Por isso, caso até sexta-feira (15) não sejam regularizados os pagamentos, os sindicatos organizarão ações com a categoria para cobrar o que o governo nos deve!
Temos recebido também diversas denúncias e reclamações em relação ao relógio ponto. Os trabalhadores têm sido ameaçados com faltas caso não cumpram exatamente as quatro horas diárias referentes a um padrão. Sendo assim, quem trabalha em um dia por 8 horas não tem computadas essas 4 horas a mais e levaria falta no dia em que não estivesse na unidade.
Isso não faz sentido algum. Na educação temos diversas situações específicas de profissionais que quebram o padrão entre os períodos, que atuam como itinerantes (inclusive dentro do período compreendido entre as quatro horas diárias) e tantas outras questões inerentes à nossa atuação. Os trabalhadores da educação não foram ouvidos para que sejam evitados esses transtornos. Não é possível que a cada mês ou semana os diretores precisem estar justificando essas falsas faltas que podem ser atribuídas aos servidores.
O governo não procura se aprofundar nas necessidades dos trabalhadores que estão na ponta atendendo à comunidade. É um grande descaso com o nosso trabalho.
Já solicitamos esclarecimentos oficiais a respeito da questão. Não aceitaremos essa forma de perseguição que estão tentando nos imputar.
FIRMES!