O momento é de preparar a greve.
É preciso conversar entre os colegas para organizar a participação dos servidores. Em cada unidade, os próprios profissionais sabem o que melhor a ser feito.
Talvez uma reunião interna seja suficiente para unir todo o pessoal na mesma luta. Talvez seja conveniente convocar assembleia da comunidade e conversar com mães e pais dos estudantes, para que conheçam a luta da categoria e ampliem o apoio.
Fazer greve não é fácil para ninguém. O desgaste é muito maior do que trabalhar normalmente.
Mas greve a gente faz porque precisa, não faz porque gosta.
Se o prefeito radicaliza no ataque aos nossos direitos, não resta alternativa senão parar as atividades.
O prefeito tem até o dia 2 de setembro para apresentar aos servidores municipais uma proposta aceitável.
Só assim Olizandro pode evitar a greve, que já foi decidida em assembleia da categoria, no dia 1º de agosto.
A assembleia ainda decidiu dar prazo de um mês para a administração municipal fazer seus estudos e propor soluções.
Os salários não podem continuar congelados. A inflação os corrói dia-a-dia.
O prefeito precisa implantar as promoções e progressões e pagá-las retroativamente a janeiro.
A hora-atividade já deveria ter sido ampliada para 1/3 da jornada, para cumprir a Lei do Piso.
É preciso melhorar as condições de trabalho, oferecer possibilidades para os profissionais da educação realizarem seu trabalho com qualidade.
E a qualidade no serviço público começa pelo respeito aos direitos profissionais.