A manhã parecia promissora. O prefeito recebeu as direções do Sismmar e do Sifar e debateu com elas diversas reivindicações das categorias.
Durante duas horas foram conversados detalhes de diversas questões pleiteadas pelos servidores. Olizandro prometeu que não haveria retaliação, nem perseguição.
Ao fim, disse que conversaria com seus secretários e às 16 horas apresentaria uma proposta aos servidores. Sua postura indicava que ele finalmente contribuiria para um acordo que pudesse encaminhar para o fim da greve.
O bom senso foi como fogo de palha. Quando as lideranças sindicais retornaram para obter uma posição oficial, não encontraram o prefeito. Foram recebidos por secretários com promessas vagas.
Se ao menos fosse apresentado um compromisso por escrito, os servidores teriam algo para debater na assembleia que começou às 17h30, no acampamento na frente da prefeitura. Sem nada concreto, por unanimidade o funcionalismo decidiu manter a greve.
As categorias do serviço municipal vão continuar cumprindo a decisão judicial, mantendo 50% do atendimento à população.