O magistério teve conhecimento de que a Prefeitura pode alterar a forma de pagamento do auxílio-alimentação. Atualmente, esse direito é pago em pecúnia, incorporado ao salário dos professores. Já na nova proposta, o valor do auxílio passaria a ser pago através de cartão.
Sabendo dessa informação, a direção do SISMMAR foi conversar com os representantes da Prefeitura, que afirmaram que não vão mudar a forma de pagamento sem antes dialogar com o conjunto do funcionalismo municipal.
Entretanto, por mais que o governo municipal tenha alegado que pretende dialogar com os sindicatos, desde já o magistério marca posição em defesa da manutenção do formato atual de pagamento do auxílio. Para os professores, seria um retrocesso a volta do pagamento através de cartão.
Essa decisão foi reforçada em assembleia realizada no dia 25 de fevereiro.
Entre os motivos pelos quais os professores são contrários, estão:
- O pagamento em pecúnia gera economia para os cofres públicos do município, pois, nesse formato, não é necessário gastar contratando uma empresa para administrar o cartão;
- Com o pagamento em dinheiro, os servidores podem fazer suas compras em qualquer supermercado ou restaurante. Já o cartão apresenta restrições e não é aceito em diversos estabelecimentos (inclusive de Araucária);
- A mudança na forma de pagamento impactaria negativamente no planejamento financeiro das famílias dos funcionários públicos, que já contam com esse valor no final do mês;
- O pagamento do auxílio em pecúnia não gera ônus para a Prefeitura e nem para o comércio local, pois os servidores continuam utilizando o valor do benefício em restaurantes, supermercados e estabelecimentos locais;
- O auxílio incorporado ao salário é fruto de um avanço nas negociações com a Prefeitura, que, na época, entendeu que essa forma de pagamento é melhor tanto para o governo, que poupa gastos, quanto para o funcionalismo, que tem maior autonomia para decidir como utilizar o benefício.