Os próximos dias serão decisivos para a construção da greve geral do serviço público municipal.
É hora de se preparar para o dia 4 de setembro. Conquistar apoio dos colegas ainda indecisos e organizar a luta.
Após a última paralisação dos servidores, a Administração afirmou que em agosto iniciará uma parte da restituição dos quinquênios e triênios, parcelada até outubro e ao encerrar o 2º quadrimestre apresentará a proposta de data base.
Ainda falta a proposta da Prefeitura para o cumprimento do PCCV, o índice de recomposição dos salários e a implementação de hora-atividade.
E obviamente, os demais itens da pauta de reivindicações que se referem a questões legais e pedagógicas e que dizem respeito às melhorias nas condições do trabalho docente.
Sabemos que uma greve não é tarefa fácil para ninguém. Os sindicatos se empenharão para organizar diariamente os locais de trabalho e dar apoio aos grevistas.
Paralisar o trabalho é a saída mais extrema quando se esgotam as possibilidades de negociação. Iremos aguardar até o dia 2 de setembro para que o prefeito apresente aos servidores municipais uma proposta.
Desta forma, apenas Olizandro pode evitar a greve, que já foi decidida em assembleia da categoria, no dia 1º de agosto.
Nova assembleia será realizada no dia 3 de setembro, às 18 horas. Os servidores se reunirão para aguardar a decisão da prefeitura em relação às negociações. Caso não apresente nenhuma proposta, a única saída será a paralisação das atividades.
Esperamos que até lá, o prefeito Olizandro encontre uma saída para resolver esta situação e cumpra as leis que vem descumprindo.
A LRF em nenhum dos seus artigos orienta o descumprimento dos dispositivos legais, pelo contrário, estabelece ressalvas ao que já é direito dos servidores.
Aguardaremos até o dia 2 para que o Executivo resolva esta crise com os servidores.