Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

Search
Close this search box.

A administração municipal adiou mais uma vez a apresentação de uma proposta aos servidores de Araucária. Dirigentes sindicais e professores e servidores das demais categorias do serviço municipal estiveram na manhã desta quinta-feira, 15, no Paço Municipal, para tentar realizar negociação com representantes do prefeito.

Esperavam resposta concreta para levar à assembleia do dia 22. Tudo que obtiveram foram acenos. Foram informados que o gasto com folha de pagamento deve ter retrocedido a menos de 51,3% da arrecadação. É possível que haja uma proposta para pagar a dívida de R$ 9 milhões, acumulada com o não pagamento das promoções. Que a correção da inflação talvez seja parcelada. Mas isto só será conhecido no final do mês, se não for adiado novamente.

O secretário do Planejamento Fábio Fernandes apresentou uma série de planilhas com informações sobre a arrecadação municipal e os gastos com custeio e pessoal. Ele e o secretário de Governo Ronaldo Martins foram questionados sobre as medidas que a prefeitura estaria adotando para aumentar a arrecadação. Entre elas foi anunciada a revisão da plana imobiliária, que deve impactar no IPTU, e um novo plano diretor. Também receberam críticas sobre o uso de cargos comissionados para acomodar cabos eleitorais.

Estadualização
Outra medida será cobrar do Estado a sua parte na manutenção do ensino do 6º ao 9º ano. Este valor equivale a cerca de R$ 17 milhões por ano, conforme convênio firmado em 1991, que já tem um acumulado de R$ 300 milhões. Se o governo do Paraná não pagar, a cobrança será pela via judicial. “Não haverá estadualização, com o repasse de turmas e escolas com o no passado”, afirmou a secretária Janete Schiontek. Ela assegurou que a medida em estudo se refere a um novo termo para o regime de colaboração, onde o município subsidia essas turmas e o Estado faz o repasse.

Reivindicações
Giovana Pilleti, coordenadora geral do Sismmar, e Vilmar Barão, presidente no Sifar, protocolaram documentos onde reafirmam as pautas emergenciais das categorias. No caso do magistério, as reivindicações são:

1. Correção dos salários pela inflação, estimada em 5,61% pelo INPC/IBGE.
2.  Aumento real dos salários.
3. Correção do vale alimentação, congelado há dois anos e que acumula defasagem de 15,92%.
4. Regularização das promoções de 2012 e 2013, com pagamento retroativo.
5. Enquadramento de servidores em atividade e aposentados
6. Definição de um calendário para negociar os demais itens da pauta de reivindicações com as Secretarias da Educação e de Gestão de Pessoas.

what you need to know

in your inbox every morning