Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

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Escola não é quartel. Alunos não são bandidos. O que a Educação Pública precisa é de mais professores(as) e funcionários(as) nas escolas, e não de um programa para expandir o número de unidades no formato cívico-militar, que até hoje não apresentou quaisquer resultados positivos para a comunidade.

O SISMMAR é contra a cultura de assédio, violência e repressão. É contra a doutrinação ideológica e extremista. É contra tratar estudante como caso de polícia. É contra a desvalorização do professor e dos funcionários de escolas. É contra a militarização como prioridade na Educação. É contra o fim da eleição de diretores(as), do ensino noturno e dos cursos técnicos.

Por todos esses motivos, o SISMMAR é contra o programa de Ratinho Jr que pretende aumentar o número de escolas cívico-militares na rede estadual de ensino. Além de não apresentar resultados positivos até hoje, esse modelo de escola vem se mostrando desastroso para a comunidade e vai na contramão do que nós, enquanto magistério, defendemos: uma escola pública diversa e emancipadora.

Em apoio e solidariedade à luta da APP-Sindicato, o SISMMAR também alerta sobre a forma apressada e nada democrática como o processo de consulta pública do programa de escolas cívico-militares no Paraná vem sendo conduzido pelo governador e a Secretaria de Estado da Educação (SEED).

Consulta Pública nos dias 28 e 29 de novembro

Oito deputados estaduais do Paraná apresentaram na última quinta-feira (23) um pedido de liminar ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) pela suspensão imediata do processo de consulta das escolas cívico-militares. Para embasar o pedido, os deputados justificaram que a norma criada por Ratinho Jr afronta os direitos das crianças e dos adolescentes e é inconstitucional.

Mesmo assim, a consulta pública segue prevista para acontecer nesta terça (28) e quarta-feira (29) em todas as escolas listadas para o programa cívico-militar no estado. Poderão votar pais, professores, funcionários de escolas e estudantes com idade superior a 16 anos.

É hora de a comunidade dizer NÃO à expansão das escolas cívico-militares na rede estadual do Paraná.

Como afirma a APP-Sindicato, “dizer sim na consulta das escolas cívico-militares é baixar a cabeça para essa ideologia cega e cruel.

Não se dobre. Não compactue. Não aceite. Diga não!”

#MilitarizaçãoNÃO

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