Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

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governo Bolsonaro
Imagem/reprodução: Jornal GGN

Nas últimas semanas, Jair Messias Bolsonaro vem escancarando a pior face de seu governo autoritário e opressor. Apenas no mês de julho, o presidente:

Questionou o assassinato, confirmado pela Fundação Nacional do Índio (Funai), de uma liderança indígena Waiãpi no Amapá e teve postura condenada pela Organização das Nações Unidas (ONU);

• Falou em legalização do garimpo no Brasil e afirmou que já tem planos consolidados em forma de projeto de lei para legalizar tanto o garimpo quanto a mineração em reservas indígenas;

Fez uma declaração absolutamente criminosa sobre o militante Fernando Santa Cruz, assassinado no período de ditadura, e foi processado pelo filho da vítima, o Presidente da Ordem dos Advogados no Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, que levou o caso até o Supremo Tribunal Federal (STF);

Mentiu e zombou da jornalista Miriam Leitão, que foi presa e torturada enquanto estava grávida em 1972, época da ditadura;

Afirmou que “falar que se passa fome no Brasil é uma grande mentira”, enquanto dados da ONU mostram que, ao menos, 5 milhões de pessoas estão desnutridas no país em função da miséria;

Foi extremamente xenofóbico com nordestinos e paraibanos ao criticar, de forma chula, os governadores “de Paraíba” (expressão preconceituosa utilizada no Rio de Janeiro para definir nordestinos);

Praticou nepotismo ao indicar o filho Eduardo Bolsonaro para ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos e afirmou à imprensa: “pretendo beneficiar meu filho, sim”;

Utilizou avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para levar seus familiares a um casamento no Rio de Janeiro;

Liberou mais 51 agrotóxicos no mercado brasileiro, totalizando 290 venenos liberados somente neste ano;

• Foi absolutamente ignorante quanto às questões de meio-ambiente ao afirmar que a “questão ambiental só importa aos veganos que comem só vegetais”;

• Endossou a portaria assinada por Sérgio Moro, que prevê a deportação de estrangeiros “perigosos”, e, em mais uma atitude homofóbica, atacou o jornalista Glenn Greenwald, responsável pela Vaza Jato (série de reportagens publicadas no Intercept, que denunciam a falta de imparcialidade de Moro na prisão de Lula e outros casos);

• Criticou uma emenda constitucional que pune com expropriação o trabalho escravo, ignorando a situação desses trabalhadores no país.

E essas foram apenas algumas falas e ações lamentáveis de Bolsonaro e somente nas últimas semanas. Total demonstração de falta de caráter enquanto ser humano; e de falta de ética e compromisso com a democracia, enquanto presidente da República.

O SISMMAR repudia veementemente o governo do ódio pelo ódio de Bolsonaro e sua equipe.

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