Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária.

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Coluna conjunta do SISMMAR e SIFAR publicada na edição desta quinta-feira (09) do jornal O Popular

Em mais uma demonstração de barbárie e violência, a gestão Hissam reafirmou sua posição covarde na última sexta-feira (3). Os servidores públicos de Araucária foram impedidos de entrar na Câmara Municipal devido a uma desculpa mentirosa sobre capacidade máxima. As senhas para acesso não foram distribuídas aos servidores que estavam na fila desde as 8h30, mas havia cerca de 50 cargos comissionados dentro da Câmara para acompanhar a sessão. O ato dos trabalhadores continuou do lado de fora para protestar contra o Projeto de Lei que impõe uma redução salarial de 3% aos servidores ativos e aposentados. E foi nesse momento de manifestação legítima dos trabalhadores que a truculência da gestão se intensificou.

A mando do Secretário de Segurança Pública, Antonio Edison dos Santos de Souza, que estava sem máscara e também participou das agressões, a Guarda Municipal deu tiros a queima roupa em diversos servidores e servidoras, inclusive perto da virilha, área que pode ser letal caso atingida por uma bala de borracha. As equipes de comunicação dos sindicatos também foram agredidas e tiveram um de seus equipamentos de trabalho danificado pela ação truculenta e descabida da gestão Hissam.

Além disso, os dirigentes sindicais Rodolfo da Luz (SIFAR) e Daniel Lazinho (SISMMAR) sofreram voz de prisão, sem qualquer prova concreta, mesmo depois de terem sido atingidos por balas de borracha e, no caso de Daniel, ter levado choque da GM. Os dois ficaram presos injustamente até o período da noite de sexta-feira (3) e foram recebidos pela vigília realizada pelos servidores municipais de Araucária.

A Prefeitura utilizou a Guarda Municipal mais uma vez para alcançar seu objetivo, que no momento foi tirar 3% do salário de servidores que estão na linha de frente e não pararam de trabalhar na pandemia. Outros cúmplices dessa barbárie foram os vereadores da Câmara Municipal de Araucária, que mesmo tendo conhecimento do absurdo que estava acontecendo do lado de fora da casa do povo, deram continuidade à votação para retirar os direitos dos servidores.

Lutar não é crime! Por isso, os servidores municipais de Araucária não vão esmorecer diante da truculência da Prefeitura. Pelo contrário: estaremos ainda mais firmes e unidos para barrar qualquer tentativa de retirada de direitos, como a Reforma Administrativa que a Prefeitura tentará aplicar no município.

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