Os debates vão até amanhã, sexta, quando será abordada a Saúde dos Trabalhadores da Educação. O evento prepara a categoria para a vigésima sessão do Fórum, que será nos dias 20 e 21 de setembro.
A professora Verieli Della Justina, da coordenação geral do Sismmar, coordena as atividades do encontro, pela manhã e à tarde.
A discussão começou por abordar o impacto social da formação de profissionais para a educação.
A professora Verieli lembra que “o Município de Araucária não estimula as pessoas a se qualificar para atuar no magistério de Araucária”. Não reconhece títulos de pós-graduação obtidos antes do concurso público. Tampouco libera os já concursados para continuar os estudos além da graduação.
“Com isto, o município tira da pessoa a possibilidade de se desenvolver pessoalmente e de realizar seu trabalho de uma maneira melhor qualificada”, afirma.
A formação na graduação não permite que as pessoas tenham capacitação para fazer uma análise crítica da sua realidade. É preciso sempre buscar novas estudos que possibilitem uma melhor compreensão.
A função do professor não pode ser reduzida à administração de material didático já adaptado a uma BNCC esvaziada de conteúdo.
O resultado que temos é a diminuição da qualidade da educação com uma aposta na redução da qualidade de vida do professor, reduzindo salários e direitos.